Minério de ferro se aproxima de mínima do ano na espera de apoio na China

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Nesta quinta-feira (13/10), o minério de ferro caiu pela terceira vez consecutiva, enquanto o mercado aguarda sinais mais claros de apoio ao setor imobiliário durante o congresso do Partido Comunista na China. Os futuros de minério de ferro em Cingapura caíram até 2,4%, para US$ 91,55 a tonelada, não muito longe da mínima deste ano, de US$ 91,20. Na Bolsa de Dalian, o minério caiu 2,45%, para US$ 96,85 a tonelada.

A matéria-prima siderúrgica continua a ser negociado perto do nível mais baixo de 2022, em meio a uma crise imobiliária que já dura um ano e o foco do governo na política de Covid Zero. O congresso do partido deve dar aos investidores mais clareza sobre as perspectivas para a demanda por aço no quarto trimestre.

Enquanto isso, governos locais estariam comprando imóveis e encorajando empresas estatais a fazerem o mesmo em uma tentativa de conter a queda do mercado. Na província oriental de Jiangsu, o governo de Suzhou anunciou planos para comprar até 10 mil novos imóveis, levando analistas a especularem que compras desse tipo teriam contribuído para o aumento nos números de vendas de imóveis na cidade no mês passado.

Diante de um mercado cauteloso, o governo continua a sinalizar mais apoio ao setor imobiliário, mas até agora isso não conseguiu sustentar a confiança dos compradores. Um suporte mais concreto poderia ajudar a aumentar o otimismo em relação à demanda por aço. Do lado da oferta, os embarques de minério de ferro caíram. A Austrália exportou 19,5 milhões de toneladas na última semana de setembro, ante 19,6 milhões na semana anterior.

Os dados do Brasil também foram mornos, com a média de exportações diárias em 1,3 milhão de toneladas até agora em outubro, ante uma média de 1,7 milhão no mês passado.

Por Bloomberg.

Imagem: reprodução Internet. 

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