A Operação Igapó, desencadeada pela Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro, ação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão do ministro Flávio Dino, relator do caso. No despacho, o ministro afirma que há indícios robustos da prática de crimes e que a apreensão de dispositivos eletrônicos é indispensável para o avanço das investigações, diante da complexidade do esquema apurado e do risco de destruição ou ocultação de provas.
O citado ministro ainda afirmou investigação aponta para a continuidade das práticas sob apuração e para a existência de um aparato organizado, com elevado poder econômico e capacidade de dificultar a coleta de provas. Por essa razão, o ministro entendeu que medidas menos invasivas seriam insuficientes neste estágio da apuração.
Além dos celulares encontrados fora do apartamento, os agentes também apreenderam dinheiro em espécie no interior do imóvel funcional do parlamentar. Todo o material recolhido será submetido à análise técnica e poderá embasar novas diligências no inquérito.
Vale registrar que a decisão do STF também relaciona-se a pessoas ligadas ao parlamentar que já haviam sido alvo de prisões em flagrante anteriores envolvendo saques milionários em dinheiro vivo, fatos que reforçaram, segundo o relator, a necessidade das medidas cautelares agora adotadas. Há diversos casos de pessoas que foram presas após sacarem volumosos recursos em dinheiro vivo, e que foram identificadas como próximos a Antônio Doido.
Nas próximas matérias, mais detalhes sobre a Operação Igapó.
Com informações de Congresso Em Foco (adaptado pelo Blog do Branco)
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