Pará: o receio da próxima semana

Segundo dados divulgados do consórcio de veículos de imprensa a partir de informações das secretarias estaduais de Saúde, ontem, 29, chegamos a 2,5 milhões de brasileiros que foram infectados pelo novo coronavírus. De cada 10 nacionais, um oficialmente testou positivo para o vírus. Na mesma data citada, chegamos a 90 mil mortes, com o recorde de registros em apenas um dia: 1554 óbitos. De quebra, pouco mais de 60 mil novos infectados.

Analisando a grosso modo esse quadro geral, estamos longe de definir o fim ou, pelo menos, o significativo regresso da doença em solo brasileiro. Se a análise for regionalizada, o mapa fica diverso, divido em três blocos em relação aos estados: os que estão em baixa; estáveis e que enfrentam o aumento no número de casos. Há entes federativos que vão e vem nesses níveis, dependendo de seus respectivos cenários epistemológicos. O Pará, por exemplo, na semana passada estava pintado de vermelho no mapa nacional (aumento nos registros). No boletim de ontem, 29, já aparecia em azul (queda nos registros). Se a lógica se impor, na próxima semana os paraenses voltarão, infelizmente ao vermelho, pois o que se viu de aglomerações em praias e balneários, é de provocar pavor e receio.

Segundo dados enviados ao Blog pelo Governo do Pará, com números tabulados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o Pará caiu para a 21ª posição no ranking nacional de isolamento, na quarta-feira (29), com a taxa de 37,9% das pessoas em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus. Entre as capitais, Belém alcançou o 20º lugar, registrando taxa de 38,8%.

O Blog pesquisou sobre o índice de isolamento social registrado no Pará na data de ontem, 29, para saber como configura o município de Parauapebas. Das 144 municipalidades paraenses, a chamada “capital do minério” aparece no ranking em 44, com o índice de isolamento de 36,5%. Uma posição longe do ideal, configurando-se em estágio intermediário no ranking, porém bem mais colocado quando se compara com seus vizinhos: Eldorado dos Carajás (34,8% – o 23 entre os piores), Marabá (35,9% – o 35 pior) e Curionópolis (31,2% – o sexto pior entre todos os municípios paraenses).

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), ontem (29), 153.350 paraenses já haviam sido infectados pelo vírus. Destes, 5.699 vieram a óbito. Em Parauapebas, dados divulgados ontem,29, pela prefeitura, apontavam que 18.280 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus e, infelizmente, 149 cidadãos perderam a vida na “capital do minério”.

Resta-nos aguardar e torcer para que o cenário epistemológico paraense não piore daqui para frente (próxima semana) tempo para que o resultado dos baixos índices de isolamento que foram registrados nos últimos dois fins de semana, aliado ao aumento das aglomerações em praias e balneários, não fomentem o aumento de casos e consequentemente o número de óbitos. Resta-nos torcer.

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