Pará: os deputados federais que mais gastaram e os que deram menos despesas

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O Blog do Branco quis saber e presentear o seu leitor com o ranking dos deputados federais mais gastadores e os mais econômicos da bancada federal paraense. O levantamento foi feito pelo site Vem Pra Rua, e teve como base os dados divulgados pela Câmara dos Deputados, que somou todos os gastos dos parlamentares nas seguintes categorias: alimentação, aquisição ou locação de software e serviços postais, assinatura de publicações, combustíveis e lubrificantes, consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, divulgação de atividade parlamentar, emissão de bilhete aéreo, hospedagem, locação de veículos ou fretamento de embarcações, locação ou fretamento de aeronaves ou/e automóveis, manutenção de escritório de apoio, material de expediente, serviços de segurança, serviço de táxi, pedágio e estacionamento.

Segundo a Câmara dos Deputados, o salário bruto dos deputados federais é de R$ 33.763. Mas, além do montante, o cargo ainda tem diversas regalias, conhecidas como “penduricalhos”. Entre elas, a Ceap (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar) é fixada em um valor mínimo de R$ 30.788,66 e máximo de R$ 45.612,53 — essa quantia é destinada a gastos com passagens aéreas, telefonia, serviços postais, locação de imóvel, combustível, entre outros. Outro acréscimo salarial diz respeito à verba destinada à contratação de pessoal, que soma cerca de R$ 106.866,59 para até 25 secretários parlamentares. No final do mês, o valor que cai na conta dos deputados federais também pode englobar auxílio-moradia, despesas com saúde e cota gráfica. No início e fim do mandato, o parlamentar também recebe uma ajuda de custo equivalente ao valor mensal da remuneração para compensar eventuais despesas com mudança e transporte.

Tendo como base as categorias aqui listadas, vamos ao ranking:

– Os que mais gastam (desde janeiro até dezembro – 11/12):

1 – Éder Mauro (PL) – R$ 1.875.550,00 – reeleito;

2 – Olival Marques (MDB) – R$ 1.860.691,00 – reeleito;

3 – Eduardo Costa (PSD) – R$ 1.821.830,00 – não reeleito;

4 – Beto Faro (PT) – R$ 1.819.508,00  – eleito senador;

5 – Paulo Bengtson (PTB) – R$ 1.803.039,00 – não se reelegeu;

6 – Cássio Andrade (PSB) – R$ 1.789.013,00  – não se reelegeu;

7 – Celso Sabino (UB) – R$ 1.785.403,00  – se reelegeu;

8 – Airton Faleiro (PT) – R$ 1.768.784,00 – se reelegeu.

– Os que menos gastam (desde janeiro até dezembro – 12/12):

1 – Júnior Ferrari (PSD) – R$ 495.488,00 – se reelegeu;

2 – Vivi Reis (PSOL) – R$ 812.034,00 – não se reelegeu;

3 – José Priante (MDB) – R$ 1.069.907,00 – se reelegeu;

4 – Elcione Barbalho (MDB) – R$ 1.193.363,00 – se reelegeu;

5 – Joaquim Passarinho (PL) – R$ 1.254.115,00 – se reelegeu;

6 – Nilson Pinto (PSDB) – R$ 1.719.214,00 – não se reelegeu;

7 – Cristiano Vale (PP) – R$ 1.720.560,00 – não se reelegeu;

8 – Vavá Martins (REPUBLICANOS) – R$ 1.753.512,00 – não se reelegeu.

Imagem: Blog do Zé Dudu (adaptada pelo Blog do Branco). 

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