Corre pelos corredores da política parauapebense que o vereador Sargento Nogueira (Avante), mais conhecido como “Chapolin Colorado”, estaria prestes a trocar o figurino da oposição pelo paletó da base governista do prefeito Aurélio Ramos.
Após meses encenando uma oposição barulhenta, com direito a marretada simbólica, gritos, discursos inflamados e um verdadeiro teatro de enfrentamento, tudo indica que o espetáculo pode ter chegado ao fim, ou pelo menos mudado de enredo.
Lá atrás, aquela visita ao gabinete, regada a promessas e acordos, já dava indícios do que poderia vir. Nogueira esperou, encenou, bateu na mesa, esperneou e até fez sua marretinha virar símbolo de resistência. Mas como todo bom ator, ele sabe a hora certa de trocar de papel.
Vamos falar a verdade: político de essência, o “Chapolin” pode até não ser, mas artista… Ah, nisso ele tem talento! A atuação convenceu uma boa parte, e dizem que até causou calafrios em certos adversários.
Agora, com a possível entrada definitiva na base do governo, Nogueira poderá guardar sua marrentinha no armário do 1,99 e, finalmente, usufruir dos frutos dos tais “acordos”. Afinal, como diz o velho ditado de bastidor: “quem muito bate, uma hora senta pra negociar.”
Caso se confirme, esse novo capítulo poderá ser mais um episódio do jogo de “bate e assopra”, ou como gostam de dizer nos bastidores, o famoso “bate aqui e morde lá”. Já o governo, com a caneta na mão, decide até onde cumpre as promessas — e quando resolve não cumprir, deixa o ator sem vaga, sem apoio e com a marreta de volta ao palco da solidão política.
Mas tudo isso, claro, é só uma suposição. Nada de concreto, né Nogueira… Como diz o ditado popular: “A política ama a traição, mas odeia o traidor”.
Imagem: fotomontagem



