Parauapebas: prefácio dos 100 dias de gestão

Há 11 dias de completar seus primeiros 100 dias de Governo, Aurélio Ramos sente a pressão do cargo. Suas principais promessas de campanha estão sendo reduzidas a pó, juntamente com a sua popularidade, apesar da pesquisa (encomendada pela empresa do seu assessor de comunicação!) dizer o contrário.

Tempos de Internet não são mesmo para amadores. Temos e faremos questão de lembrar ao nosso “alcaide” sua promessa de ZERO BURACOS em TRÊS MESES e ÁGUA EM TODAS AS TORNEIRAS em SEIS. Galhofas eleitorais que em um país sério, custar-lhe-iam, talvez, inclusive, o mandato, pois tratou-se de estelionato eleitoral, perpetrado apenas para ganhar votos.

Ou que logo ao assumir, ENTERRARIA A “FAMIGERADA” SEGOV a 100 palmos de “fundura”. O que se viu? Sua irmã foi nomeada Secretária, unicamente no intuito de se aproveitar do fato de esta Secretaria, por Lei, lhe ter destinada incríveis 20% do total arrecadado pela CFEM.

Aurélio está sendo pior que algum outro? Claro que não. Mas como diz o velho  ditado: “o pecado do pregador é pior que o pecado do pecador”. Aurélio vestiu-se de paladino da moral, para “combater” a corrupção e implementar as boas práticas no trato com a Coisa Pública. Mas vem mostrando que é “mais do mesmo”, perpetuando o modelo de distribuir mimos a seus aliados políticos e empresariais.

Estamos no aguardo do Relatório dos 100 Dias, que todo Governo deve apresentar à população. Destrincharemos item por item, alegação por alegação. Aplaudiremos as conquistas reais e denunciaremos as maquiagens, mentiras e invenções, se houverem. Na lupa.

Aurélio foi um bom opositor, mas tem sido péssimo no papel de situação. Não aceita críticas, persegue e não consegue esquecer o que passou, o que foi eleito para superar. Seu Governo patina em meios a escândalos. Se por corrupção ou por incompetência, ainda estamos para ver. O certo é que a Lei, assim como a oposição nunca dormem.

Sua preferência por dispensas de licitação, estratégia típica de um staff amador e imediatista, a continuar assim, acabarão por levá-lo para trás das grades, em alguns anos. Pois por exemplo, não é concebível que, ao mesmo tempo em que se cancela os shows do Carnaval por falta de recursos, pague-se, na semana seguinte, shows nacionais caríssimos, apenas para “levantar a bola” da esposa, na Semana da Mulher. E com decretos de calamidade vigentes! Ao bancar a farra da Semana do “Blá-Blá-Blá”, Aurélio pôs por terra, o argumento de emergência financeira na cidade e mostrou o que as dispensas de licitação, realmente são: tentativas de eliminar a concorrência e direcionamento de fornecedores, privilegiando parceiros comerciais de campanha que, em sua maioria, nem do município são, em detrimento do empresariado local, que mais uma vez sofre com o jogo político.

Sua absoluta falta de tato ao lidar com as pessoas, deve lhe custar a lealdade de várias pessoas, ao longo do tempo. Parece bobagem, mas quem vocês acham que abastece a oposição com dados e informações? Os descontentes. Sempre foi assim e sempre será.

Os próximos dias prometem, caros leitores. Tradicionalmente, os 100 Dias de um governo mostram como o Governo pretende lidar com suas estratégias. Tem tempo de mudar? De melhorar? Claro que sim. Mas em se tratando de Aurélio, uma pessoa que gosta, que se alimenta de conflito, não acreditamos que isso vá acontecer. Se acontecer, melhor. Torcemos pelo sucesso de Parauapebas, não dele, Aurélio, ou de qualquer outro. O sucesso da gestão dele, é sinônimo de prosperidade para nossa cidade. Mas pelo andar da carruagem, vem aí o “Valmir 2.0”. A conferir.

Imagem: reprodução 

 

(a opinião contida neste artigo é do autor do mesmo e não reflete, necessariamente, a opinião do Blog)

Vicente Reis

“cogito, ergo sum.”

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