Daqui a pouco, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite se filiará ao Partido Social Democrático (PSD), portanto, encerrando os seus 24 anos no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Leite estava sendo cotado pelos “tucanos” para se lançar na disputa presidencial do próximo ano, o que deverá acontecer na nova “casa”.
A questão é mais um capítulo da difícil situação política que o PSDB vive. Leite seguiu o caminho feito pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que também deixou o PSDB e rumou para o PSD, que passa a contar com quatro governadores. Os tucanos agora contam com apenas um governador: Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, atual vice-presidente da legenda, mas que também se especula por sua saída do ninho tucano, com ingresso também ao PSD.
A Executiva nacional do PSDB aprovou a fusão do partido com o Podemos, fato que poderá acontecer no próximo mês. É o último movimento do partido para tentar sobreviver. No Senado Federal, o PSDB conta com apenas uma cadeira, esta ocupada por Plínio Valério, do Amazonas. Na Câmara dos Deputados, são apenas 18 assentos ocupados pela legenda.
A crise tucana não tem fim, e pior sem resolução. O partido que já foi o maior do Brasil, elegendo duas vezes um presidente da República, atualmente tenta evitar o seu fim. A fusão com o Podemos irá alterar, obviamente, a estrutura partidária tucana. No Pará, por exemplo, o PSDB é comandado pelo ex-deputado federal Nilson Pinto, que aguarda os efeitos dessa junção dos referidos partidos.
O calvário tucano continua em direção ao fim. No ninho tucano, o último que sair que apague a luz.
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