Bolsonaro I
O que se fala é que a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Pará, foi muito mal planejado. Em Belém, por exemplo, a baixa adesão foi, em parte, vinculada por ser o primeiro fim de semana de férias e o encontro final do Arraial do Pavulagem, que acontecia no mesmo momento que o ex-mandatário nacional desembarcava e iniciava o seu translado.
Bolsonaro II
Em Marabá, município com grande eleitorado bolsonarista, o público que participou das aparições pública do capitão reformado também ficou abaixo das expectativas. Por lá, a estada de Bolsonaro tinha como objetivo alavancar eleitoralmente o nome do deputado estadual Toni Cunha, pré-candidato a prefeito de Marabá. Pelo visto, o resultado não foi bom.
Bolsonaro III
A tão esperada chegada de Bolsonaro em Parauapebas aconteceu na ensolarada manhã desta terça-feira, 02, fechando o seu tour pelo Pará. Assim como em Belém e Marabá, na capital do minério o público ficou abaixo do esperado. Em suas falas, Michele e Jair, ambos deixaram claro que Dr. Felipe é o único pré-candidato que os representa. A indireta foi certeira em direção a Aurélio Goiano, pré-candidato a prefeito que, aliás, tomou “doril”.
Oportunista
Michele Bolsonaro, aliás, em sua fala, chamou a atenção do público para que deixe de apoiar os “oportunistas” que só usam Jair Bolsonaro para se promover politicamente. Mais uma direta para Aurélio Goiano? A conferir.
Esquizofrenia política
A postura e narrativa do deputado federal Keniston Braga (MDB) está sendo vista como confusa (eufemismo casual da coluna) em relação ao governo municipal. Todos sabem que desde quando chegou em Parauapebas, o citado parlamentar sempre esteve ao lado do prefeito Darci Lermen (MDB), chegando a ser “homem forte” do mandatário. Agora, vem como se diz popularmente: “tirando o seu da reta”, ou seja, que não tem responsabilidade nenhuma com erros e acertos da gestão que participou por vários mandatos.
Bico calado
O que se fala é que o pré-candidato a prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano (Avante), foi instruído a ficar calado, falar menos e se falar, que faça de forma pensada. Identificaram que sua estagnação e a curva descendente estão relacionados às narrativas do mesmo.
Efeito eleitoral
A passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro por Parauapebas deverá ter seu efeito político-eleitoral mensurado nas próximas pesquisas. A questão é saber se conseguirá impulsionar a pré-candidatura de Dr. Felipe suficientemente para torná-la competitiva ou não. A conferir.
Estratégias
Com a definição que Parauapebas terá 17 cadeiras em seu parlamento na próxima legislatura, ou seja, mais duas vagas estão em disputa nesta eleição, os estrategistas começaram a fazer contas. Primeiro, a queda do quociente eleitoral, agora recalibrado para 8,5 mil. Partidos menores passaram a ter mais chances de eleger um vereador, além do número maior de candidatos, que passou a ser de 18 por partido.
Chamonzinho
A pré-candidatura a prefeito de Marabá do deputado estadual Chamonzinho, pelo MDB, vem criando rápida musculatura política. Além do MDB, o PSDB, Republicanos, União Brasil e PRD já declararam apoio. Até o momento, cerca de 110 pré-candidatos a vereador estão juntos com o ex-prefeito de Curionópolis.
Resiliência
O deputado estadual Dirceu Ten Caten, do PT, se mantém como pré-candidato a prefeito de Marabá, mesmo com o apoio cada vez mais distante do Palácio do Planalto. Tanto que está agendado um grande encontro de apoio ao seu projeto político para o próximo dia 11, em Marabá. Apesar de seguir com baixo desempenho nas pesquisas, Dirceu segue firme. Vamos ver até quando?
Até quando?
Outra pré-candidatura que se mantém firme apesar do cenário desfavorável é a de Fábio Moreira, do PSD, que conta com o apoio do atual prefeito Tião Miranda. Se nega a todo o momento a desistência, mas fica cada dia mais claro que isso acontecerá. Esse processo será conduzido por Tião, que deverá entregar os “anéis para salvar os dedos”.
Alerta
A situação política-eleitoral do prefeito Edmilson Rodrigues (Psol) é muito preocupante. A mais recente pesquisa divulgada pela Doxa, o coloca fora do segundo turno. Perdeu o segundo lugar para Igor Normando, pré-candidato a prefeito de Belém pelo MDB. O receio é que no próximo levantamento, o mandatário da capital perca mais uma posição. O processo de “estadualização” implementado em Belém teve efeito rápido e consistente.