Em queda
Pesquisas de consumo interno encomendadas pela campanha de Aurélio Goiano (Avante) causaram o maior fuzuê interno. Em um dos levantamentos, a diferença entre o citado e o segundo colocado, neste caso, Rafael Ribeiro (UB) diminuiu bastante, ficando em 14%. Com isso, o segundo turno está mais do que garantido.
Narrativa terceirizada
Está mais do que claro que o candidato Aurélio Goiano resolveu “terceirizar”a narrativa truculenta para a sua esposa, Beatriz Barbosa, que passou a ser a “voz”do candidato nos eventos públicos, em especial nos comícios. Todavia, sem dosar o conteúdo, o “tiro está saindo pela culatra”.
Segundo turno
Reforçando a confirmação de segundo turno em Parauapebas, as candidaturas a prefeito de Dr. Felipe Augusto (PL) e de Graziele Brito (PSD) vem registrando crescimento nas pesquisas. Ambos tiram votos diretos de Aurélio Goiano (Avante), que se mantém acima dos 50% em apenas dois institutos de pesquisa em um universo muito maior de levantamentos.
Divisão e confusão
O que se fala nos bastidores é que, internamente, a campanha de Aurélio Goiano vive intenso conflito. Tudo porque o candidato já repartiu os espaços de seu governo, caso ganhe. A questão é que o “loteamento” gerou muitas críticas dos apoiadores mais próximos, que esperam maiores e melhores espaços.
Tem método
O marketing da campanha de Aurélio Goiano começou a vender a narrativa que vencerá no primeiro turno. Na verdade, tem método e se faz – no caso dele – mais do que necessário. Em queda nas pesquisas, tal estratégia é propagada para sustentar os índices do candidato, além de tentar evitar que a disputa vá ao segundo turno, em que o citado tende a ficar isolado e não contar com apoios dos candidatos ao Executivo que não passarem ao segundo turno.
PIX
Na semana passada o vereador e candidato a prefeito, Aurélio Goiano, do Avante, apareceu em suas redes pedindo ajuda aos seus apoiadores, para que possam doar a quantia que quiserem via PIX, pois o mesmo alegou que não dispõe de recursos manter sua campanha. O curioso é que logo em seguida, em uma rápida consulta ao dados do TSE, descobriu-se que o fundo partidário do Avante, transferiu R$ 1,5 milhão para a conta da campanha de Goiano. Vale lembrar que o mesmo foi quem mais recebeu repasse do citado fundo.
Crescimento
A mais recente pesquisa Quaest em relação a disputa pela Prefeitura de Belém, confirmou o empate técnico entre Éder Mauro (PL) e Igor Normando (MDB), cenário conhecido por todos. O fato novo é que, enfim, o prefeito Edmilson Rodrigues (Psol) começou a subir. O atual mandatário ainda está longe dos primeiros colocados, mas sua retomada esquenta ainda mais a disputa e ameaça a polaridade atual. A conferir.
Fundo Eleitoral I
Em Belém, em que há empate técnico entre os dois primeiros colocados e o terceiro registrando subida, até o momento, o ranking de transferência do fundo eleitoral ficou da seguinte forma: Igor Normando (MDB) registrou R$ 1,8 milhão em repasse; seguido de perto pelo atual prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), que somou R$ 1,7 milhão. Bem distante está o deputado federal Éder Mauro (PL) que somou R$ 100 mil repassado do fundo partidário.
Fundo Eleitoral II
Em Ananindeua, em que seis candidatos disputam a prefeitura, quem mais recebeu repasse do fundo eleitoral foi o prefeito que disputa a reeleição, Daniel Santos, do PSB, que até o momento registrou R$ 1,1 milhão; em segundo vem o candidato da Federação PT-PV-PCdoB, Miro Sanova, que obteve R$ 573 mil do fundo eleitoral. A candidata do PDT, Professora Nilse recebeu R$ 200 mil; o deputado federal Antônio Doido, do MDB, que conta com apoio do governador Helder Barbalho, recebeu, até o momento, R$ 180 mil; Eliel Faustino, do UB, conta com R$ 20 mil. Fechando a lista aparece o candidato da Federação Psol-Rede, Thiago Bessa, com R$ 12 mil.
Fundo Eleitoral III
Em Santarém, o terceiro maior colégio eleitoral paraense, quem mais arrecadou na eleição majoritária, até o momento, foi o candidato do Solidariedade, Delegado Jardel, que somou R$ 100 mil; Izabel Sales, da Federação Psol-Rede, somou R$ 80 mil em repasse; em terceiro, o candidato apoiado pelas máquinas estadual e municipal: José Maria Tapajós, do MDB, que somou apenas R$ 15 mil em repasse. O líder nas pesquisas, Juscelino Kubitscheck, o “JK do Povão, do PL, que recebeu R$ 6,5 mil. Enquanto o tucano, Hugo Diniz, não registrou recebimento do fundo eleitoral.
Fundo Eleitoral IV
Em Marabá apenas três candidatos disputam a prefeitura. Todos eles são deputados estaduais. Em terceiro nas pesquisas, Dirceu Ten Caten, da Federação PT-PV-PCdoB obteve R$ 491 mil do fundo eleitoral; em segundo aparece Chamonzinho, do MDB, com 140 mil. Fechando a lista o candidato bolsonarista, Toni Cunha, do PL, que somou apenas R$ 15 mil.