Rapidinhas do Branco – XCVI

Plano Darci I

Mais uma vez, a exemplo de 2012, quando Darci Lermen (MDB) não fez sucessor, em 2024, a história se repete. Será se o ainda mandatário municipal pretende voltar em 2028, mesmo após ter conseguido fazer a pior gestão da recente história de Parauapebas?

Plano Darci II

Darci Lermen seguiu o mesmo modus operandi de 2012 em 2024. Se pretende voltar em 2028 vale lembrar que o cenário será totalmente diferente, pois sua impopularidade é altíssima. Mesmo que Aurélio Goiano faça péssima gestão, ainda sim terá impacto menor do que o repúdio coletivo que se formou em torno de Darci Lermen, uma verdadeira “persona non grata”. Triste fim.

Liderança 

Apesar de todas as dificuldades de campanha, Rafael Ribeiro mostrou uma resiliência incrível. Foram quase 45 mil votos. Um feito se consideramos o cenário altamente adverso. Caberá ao mesmo se manter “vivo” no tabuleiro político de olho em 2026 e 2028.

Muitas promessas 

O prefeito eleito de Parauapebas, Aurélio Goiano (Avante) promoveu um festival de promessas em sua campanha eleitoral. Tudo registrado e arquivado pelo colunista. Dentre elas a que capital do minério não terá nenhum buraco em 90 dias; que vereadores não terão secretarias; e que seu secretariado será técnico. Pelo bem da cidade esperamos que as promessas sejam realizadas. Caso contrário, o prefeito eleito começará ter desgaste de sua popularidade muito cedo.

Composição CMP

Apenas seis dos treze (Aurélio Goiano e Rafael Ribeiro disputaram a prefeitura) vereadores se reelegeram. Das 17 vagas, apenas três serão ocupadas por mulheres: Érica Ribeiro (PSDB), Maquivalda Barros (PDT) e Graciele Brito (UB). a próxima legislatura continuará a ter baixa representação feminina. A oposição elegeu quatro cadeiras e a base governista somou 13. Resta saber quantos irão compor o novo governo.

Supremacia emedebista 

Em Canaã dos Carajás, o MDB teve desempenho elogiável: a prefeita Josemira Gadelha se reelegeu acima dos 80%, além do partido ter conquistado sete vagas no legislativo em um total de 15. Quatorze vagas foram conquistas além do MDB, União Brasil e PDT.

Definindo apoio 

Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol) derrotado no último domingo, 06, ainda não definiu quem apoiará ou se manterá neutro no segundo turno. Pela lógica, o mesmo tende a declarar apoio ao candidato Igor Normando, do MDB. Caso não, o caminho é a neutralidade.

Mapa nacional

Quando se olha o cenário nacional deste primeiro turno, o PSD foi o partido que, até o momento, mais elegeu prefeitos: 888. Em segundo vem o MDB com 865; em terceiro vem o PP com 752; em quarto o União Brasil com 589; em quinto lugar com 523 prefeituras vem o PL; em sexto aparece o Republicanos com 441. Com a máquina federal o PT ficou apenas na nona colocação com 252 prefeituras.

Mapa estadual

O governador Helder Barbalho tinha um objetivo: fazer 100 prefeitos do MDB. Quase conseguiu. O partido somou 85 prefeituras. Em segundo vem o PP com 16 prefeitos; o União Brasil e o PSD somaram 14; em quarto lugar aparece o Republicanos com cinco prefeituras; em quinto aparecem o Avante e o PT, com dois prefeitos. O PL, principal partido de oposição só fez uma prefeitura, todavia, ainda aguarda Belém e Santarém

Estado de atenção 

No novo tabuleiro político paraense manteve a supremacia emedebista. Todavia, o alerta no Palácio do Governo foi ligado por conta da vitória dos partidos de oposição em colégios eleitorais. Em Ananindeua, a derrota era esperada; todavia, ter perdido Marabá não estava nos planos. Em Parauapebas existia a possibilidade de revés (lembrando que o Avante no Pará é da base de Helder). Agora o governador canaliza sua atenção para Belém e Santarém.

De olho em 2026

Bem que o governador Helder Barbalho tentou impedir uma derrota acachapante em Ananindeua. Daniel Santos se reelegeu com 229.930 votos (83,48%). Seu plano é concorrer ao governo do Pará em 2026. Compondo essa estratégia, o mesmo manterá posição permanente em Belém e Santarém, os dois municípios que terão segundo turno e que o PL concorre.

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