Rapidinhas do Branco. XXIV

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Choro deu resultado

Depois de quase ter perdido a Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) e ter que se contentar com a Secretaria de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect), o vereador Josemir Santos (Pros) conseguir voltar “para o jogo” e fazer valer o acordo firmado em janeiro de 2021: após dois anos, tinha que entregar a Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social) em troca do Turismo. Dizem que foi preciso o “Imperador das Máquinas” entrar na jogada. Todavia, a imagem de Josemir junto ao governo municipal está para lá de arranhada.

Tudo como dantes no quartel de Abrantes

Expressão surgiu no início do século 19, é usada até hoje para dizer que “nada mudou”, pode ser aplicada ao vereador Leandro do Chiquito (Pros), aquele que entrou na sobra do partido na eleição de 2020. O referido que comanda a Secretaria de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect) e que estava eufórico com a possibilidade de assumir a poderosa Semtur (que teve o seu orçamento multiplicado por quase 24 vezes em apenas um ano), parece que terá que se contentar com a pasta que já tinha. Todavia, trabalha-se nos bastidores para que a mesma tenha um orçamento bem maior para 2023. E quem está articulando isso é um figurão das antigas que deve retornar à gestão.

Modo Pretérito

Conforme dito na coluna passada, um figurão das antigas deverá nos próximos dias retornar ao primeiro escalão do governo municipal. A questão é que ele não quer qualquer pasta. A condição de retorno está vinculada ao Gabinete ou a Secretaria de Governo (Segov). Aquela máxima: “Se for pra voltar, que seja muito por cima”…

Vereadora ou secretária?

Não é novidade para os que acompanham os bastidores da política da capital do minério, que a vereadora Raianny Rodrigues (Pros) dormia e acordava pensando na Secretaria da Mulher (SEMMU). Depois de ser enrolada tantas vezes, parece que a nobre edil conseguiu. Todavia, para ter a citada pasta, ela precisa ser a secretaria, ou seja, abrir mão de seu mandato de vereadora. Vai ou não vai?

Só no Rivotril

O que se fala é que têm ocupantes do primeiro escalão do governo municipal que estão a base de Rivotril e que pensam seriamente em deixar seus cargos. Muita pressão e cobranças. Pior é que essas cobranças muitas das vezes não são de colegas de secretariado e nem do Gabinete, mas de fora. Onde se tem mais cacique do que índio, dá nisso.

Futuro político de Darci I

Darci Lermen (MDB) já não esconde que pretende ser candidato a senador da República, em 2026. Para isso, uma verdadeira engenharia política começa a ser construída, que inclui mais à frente, o seu retorno ao Partido dos Trabalhadores (PT). Lermen sabe que concorrer à Câmara Alta por seu atual partido é muito difícil. Na próxima eleição geral, duas vagas estarão disponíveis, sendo que uma já tem dono: Helder Barbalho.

Futuro político de Darci II

Tendo como base acordos firmados em 2022 e que deverão ser mantidos e outros reavaliados, Beto Faro (PT) que se elegeu senador, em 2026, concorreria ao Governo do Pará com apoio dos Barbalho. Os petistas ainda teriam uma vaga ao Senado. Nessa disputa entraria o prefeito afastado de Parauapebas. Até lá, muita coisa pode acontecer e mudar essa engenharia política. Mas o desenho atual é esse. Não, por acaso, que o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) entregou a Medalha Paulo Frota de Direitos Humanos, comenda de honra da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor a Darci Lermen. Nada é por acaso.

Futuro político de Darci III

Seguindo fielmente a sua forma de governar, Darci Lermen (MDB) deixa “correr solto” os dois primeiros anos de seu mandato, para reorganizar as coisas no segundo biênio. Em sua quarta passagem pelo Poder Executivo de Parauapebas, o processo não é diferente. Ele sabe que os próximos dois anos são decisivos para o seu futuro político. O estilo “Laissez-faire” precisa ter limite. Quando retornar ao cargo, que a “farra” que muitos andam promovendo em benefício próprio seja contida.

CPI da Vale I

A CPI da Vale, presidida pelo deputado Eraldo Pimenta (MDB), e que conta na vice-presidência com o deputado Carlos Bordalo (PT), conquistou mais um resultado importante: criação do Protocolo de Intenções do Consórcio Intermunicipal de Municípios Mineradores e Afetados do Pará. O objetivo do documento, assinado na última quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), é conferir legitimidade e formalidade aos municípios para, assim, garantir mais benfeitorias à população que reside nas cidades impactadas pela mineração no Pará.

CPI da Vale II

Nós últimos 10 anos, a vale não declarou 61 toneladas de ouro em suas operações em solo paraense, segundo dados da CPI. Nós últimos 10 anos o lucro da Vale no Pará foi de 150 bilhões de dólares. Desse montante, ela distribuiu cerca de 58 bilhões em “verdinhas americanas” para os seus acionistas. O mesmo relatório apontou que só para o Pará, a Vale deve cerca de R$ 4,5 bilhões. O que ficou decidido é que o Consórcio Intermunicipal de Municípios Mineradores e Afetados do Pará terá a sua sede em Parauapebas.

Só depois do dia 15

O que se fala pelos corredores da Câmara Municipal de Parauapebas, é que o novo presidente Rafael Ribeiro (MDB) só irá começar a tratar da transição e montar a sua equipe depois do dia 15 deste mês. A expectativa é grande para a composição dos nomes que irão comandar diretorias e assessorias na Casa de Leis. Alguns nomes já começaram a serem ventilados.

Governador em exercício

Sem um vice-governador, pois o último eleito, Lúcio Vale, virou conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o presidente da Assembleia Legislativa tornou-se o primeiro na linha de sucessão de Helder. Chicão (MDB) está atualmente como mandatário estadual, pois o governador tirou licença de 12 dias para tratar de “assuntos particulares” no exterior. O ato foi publicado na última terça-feira, 06, no Diário Oficial do Estado. A licença compreende o período de 7 a 19 de dezembro deste ano.

Disputa intensa nos bastidores

Nos bastidores, o MDB vem travando uma intensa disputa por cargos nos ministérios do futuro Governo Lula. Helder Barbalho vem tentando emplacar dois nomes, ou, pelo menos, um deles: Jader Filho, seu irmão, para o Ministério das Comunicações. O outro seria o seu primo, o deputado federal reeleito, José Priante, que poderia assumir a Infraestrutura. Todavia, outros figurões do partido querem também emplacar as suas indicações. É o caso de ficar com tudo, com metade ou sem nada. A ver.

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