Novo ritmo I
Conforme dito em outra coluna, espera-se que no retorno do recesso, o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (MDB), marque uma reunião com todo o seu secretariado e estipule metas aos seus subordinados mais direto. Se repetir o seu modus operandi (os três mandatos anteriores confirmam isso) de deixar os dois primeiros anos de suas gestões meio “soltos”, para que, nos dois últimos, o governo tenha um ritmo mais acelerado. A ver.
Novo ritmo II
Darci Lermen sabe que o novo ano e o próximo serão decisivos para o seu futuro político. O que se fala nos bastidores é que o atual mandatário municipal parauapebense costura um arranjo político-eleitoral para ser candidato ao Senado Federal em 2026 (duas vagas em disputa, ou melhor, uma. A outra já tem dono: Helder Barbalho). Tal cenário poderá incluir a volta do prefeito da capital do minério ao PT. Alguns sinais foram dados e tratados em outra coluna.
A cadeira de Darci
No apagar das luzes de 2022, o vereador Zacarias Marques (PP) anunciou em expediente legislativo, a sua pré-candidatura ao Poder Executivo parauapebense. Nos primeiros dias no ano corrente, surgiu a notícia de que o empresário João Vicente, mais conhecido como “Branco da White”, pretende se lançar a prefeito. Na verdade, em um áudio que chegou ao colunista, o citado empresário deixa claro que o Pros terá candidato a prefeito em 2024. Pode ser o próprio ou quem estiver melhor colocado. Para isso, pesquisas serão feitas. Ainda há outros nomes: Braz, Keniston, Hipólito, Aurélio…
Encanto acabou
Parece que um secretário municipal anda aflito, procurando de todas as formas se manter no cargo. Ele é remanescente do governo passado, sentou na cadeira com toda a moral. Adorava dizer que era blindado pelo prefeito Darci, e que não dependia de vereador. A sua gestão vem sendo muito questionada pelo cenário de escassez e péssima prestação de serviço, mesmo com um orçamento de fazer inveja. Nem o básico vem se conseguindo garantir. Uma fonte contou ao Blog que um figurão das antigas deverá sentar em breve na cadeira da pomposa secretaria.
Dinheiro devolvido
O ano de 2023 começou com a devolução da quantia de R$ 4.861.501.000 (quatro milhões oitocentos e sessenta e um mil e quinhentos e um reais) da Câmara de Vereadores de Parauapebas, sob a gestão de Ivanaldo Braz (PDT), ao Poder Executivo municipal. Tal recurso que retornou ao cofre do paço municipal foi resultado de economias e bons investimentos realizados no decorrer do ano passado. O recurso será revertido em políticas públicas a critério da gestão Lermen.
Falando em Poder Legislativo
A Câmara Municipal de Belém começou já com o novo presidente, o emedebista John Wayne, que substituiu Zeca Pirão, do mesmo partido. O que se diz é que para o atual biênio (2023-2024) a indicação seria do prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), mas que o governador Helder Barbalho (MDB) “passou por cima” e fez valer a sua força política e manteve o seu partido no comando da Casa de Leis da capital do Pará.
Isolamento político
Aos mais atentos está mais do que claro que Helder Barbalho (MDB) largou a mão do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol). Portanto, se o atual mandatário da capital quiser se manter no Palácio Antônio Lemos, terá que “remar” sozinho, sem ajuda do governador, que quer o seu partido no controle do Executivo belenense. Mantendo uma gestão sofrível, a situação político-eleitoral de Edmilson é bastante crítica.
Os sem mandato I
O deputado federal Cássio Andrade (PSB) não conseguiu se reeleger. O seu partido mantém o controle da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) desde da gestão petista no Pará (2007-2010). Como o maior representante da legenda no território paraense, Andrade deverá ser o titular da pasta. Outro nome que ficará sem mandato é o senador Paulo Rocha (PT), que não concorreu na eleição passada, sendo destronado pelo companheiro de partido, Beto Faro, eleito senador. O que tudo indica é que Rocha deverá presidir um órgão federal no Pará. A questão é que os Barbalho não querem abrir espaço.
Os sem mandato II
No âmbito estadual, os deputados que não se reelegeram foram: Alex Santiago – (PP); Dr. Galileu (Republicanos); Dr. Jaques Neves (União Brasil); Dr. Heloísa (PSDB); Eliel Faustino (União Brasil); Hilton Aguiar (Avante); José Maria Tapajós (PP); Junior Hage (PP); Michele Begot (PSD); Orlando Lobato (PSD); Ozório Juvenil (MDB); Paula Gomes (MDB) e Professora Nilse (PDT). Os que concorreram à Câmara Federal e não se elegeram: Marinor Brito (PSOL) e Miro Sanova (PDT). Quem vai conseguir um espaço no segundo governo Helder?
Aproveitando o bonde
Como é sabido, o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos e sua esposa eleita deputada federal, Alessandra Haber, ambos do MDB, fizeram “corpo mole” no segundo turno e não apoiaram o então candidato Lula (PT), conforme orientação do correligionário governador Helder Barbalho. O que provocou uma ruptura na relação do mandatário estadual com o casal. Todavia, na última terça-feira, 03, data em que o segundo mais populoso município paraense completou 79 anos de emancipação política, Daniel e Alessandra participaram de algumas celebrações. No período vespertino, ambos desembarcaram em Brasília para prestigiar a cerimônia de posse de Jader Filho no comando do Ministério das Cidades.
Na geladeira até segunda ordem
Conforme tratado em outra coluna, a situação de Jeová Andrade (MDB), ex-prefeito de Canaã dos Carajás, parece que vai ficar em compasso de espera. O citado é o primeiro suplente do partido na Alepa, que conta com uma super bancada de 13 parlamentares. Andrade esperava que o seu colega de legenda, Iran Lima, retorna-se ao primeiro escalão estadual, o que permitiria que o ex-gestor canaãnense assumisse a vaga, todavia, o ex-prefeito de Moju ficará – até segunda ordem na Casa de Leis estadual. O descumprimento da ordem do governador em apoiar Lula, parece ter tido um saldo negativo pesado junto ao Palácio.
Para além do Palácio
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi empossado presidente do Consórcio Amazônia Legal na última quarta-feira (04), em Brasília (DF). Ele foi eleito para o cargo por unanimidade, no último dia 19 dezembro, em votação realizada entre os governadores dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.