Vale: disputa silenciosa

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A segunda maior mineradora do mundo, a Vale S.A. vive uma grande e ao mesmo tempo silenciosa disputa nos bastidores pelo comando da empresa. O atual presidente Eduardo Bartolomeo, convive com intensos rumores que deverá deixar o cargo, que ocupa desde 2019, quando Fabio Schvartsman saiu, após a tragédia de Brumadinho. Bartolomeo assumiu sob intensa pressão e no auge da crise causada pelo sinistro em Minas Gerais, quatro anos depois do acontecimento em outra cidade mineira: Mariana.

O processo está sendo conduzido com todo o cuidado pelo Conselho de Administração, pois qualquer notícia fora do “tom” poderá causar um “tsunami” nos mercados. O atual contrato do presidente da Vale vai até 2024 e, com essa sinalização, Eduardo Bartolomeo reafirma seu interesse em seguir dentro da mineradora multinacional. Um exemplo de tempo mais longo como presidente, foi o de Roger Agnelli (falecido em um acidente aéreo em 2016) ficou 10 anos no comando da mineradora.

O Blog do Branco noticiou em julho deste ano, que ocorria nos bastidores uma operação para que fosse trocado o comando da Vale, com a saída de Bartolomeo, e a indicação do ex-ministro petista Guido Mantega, o que foi visto com grande ressalva pelo mercado financeiro, pois não havia justificativa para tal mudança.

A atuação de Eduardo é vista como positiva por ter promovido desde 2019 uma verdadeira restruturação, diversificando, inclusive, a atuação da empresa nos mercados. A dívida diminuiu consideravelmente (com a devida vênia, méritos de Schvartsman). Em entrevista, o atual presidente deixa claro a sua vontade em continuar no comando da empresa, apesar de movimentos para a sua saída.

A segunda maior mineradora do mundo vive intensa disputa pelo seu comando, centrada na Avenida das Américas 700, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Imagem: Folha de São Paulo. 

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