Vereadores de Belém criam CPI sobre compra de ônibus pela prefeitura de Belém

Como diz a máxima popular: “Nada que já esteja ruim que não possa piorar”. Além da problemática do lixo urbano em Belém, outra questão polêmica aumenta ainda mais a pressão em relação à gestão do prefeito Edmilson Rodrigues (Psol): o transporte público, uma questão caótica em Belém. A questão envolve a compra de ônibus por parte da prefeitura, que está sendo acusada de superfaturar o contrato de aquisição desses veiculos, segundo análise técnica do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Vale lembrar que em maio deste ano, o processo licitatório para a compra dos veículos chegou a ser suspenso por suspeitas de irregularidades. O citado Tribunal identificou após análise técnica questões que precisam ser, no mínimo, esclarecidas, fato publicado na edição de 9 de julho do Diário Oficial Eletrônico, determinação de medida cautelar de suspensão do contrato da Semob para compra de ônibus elétricos. A medida foi posteriormente homologada por unanimidade pelo TCM-PA.

Em outro desdobramento mais recente do caso, a Câmara Municipal de Belém criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para “apuração das irregularidades praticadas no âmbito do Pregão Eletrônico N° 90001/202, realizado pela Prefeitura de Belém”, que trata sobre a aquisição dos veículos, conforme apontado na medida cautelar do TCM-PA. A composição da comissão ficou formada com os seguintes parlamentares: A comissão é formada pelos vereadores Fábio Souza (MDB), Fernando Carneiro (PSOL), Josias Higino (PSD), Mauro Freiras (PSDB) e Gleisson Oliveira (PSB), tendo como suplentes os vereadores Igor Andrade (Rede) e Bia Caminha (PT). A relação chamou atenção por ter entre seus membros titulares e suplentes, parlamentar do mesmo partido do prefeito Edmilson, e outro que está em sua base de apoio, com indicação de vice na chapa.

A comissão deverá apurar as irregularidades apontadas pelo TCMPA, baseado em relatório técnico da 1ª Controladoria de Controle Externo, que visa prevenir o uso indevido de recursos públicos e evitar graves prejuízos aos cofres públicos, que podem ser irreparáveis. A comissão possui prazo de 60 dias para realizar a apuração, prorrogáveis por mais 60 dias.

Com informações de Diário do Pará (adaptado pelo Blog do Branco)

Imagem: Agência Pará

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

#veja mais

Jatene e seu histórico de baixo investimento. A perversa forma tucana de governar. Parte II

Ainda sobre o levantamento feito pelo jornal Diário do Pará, ficou comprovado que todos investiram muito mais que a última gestão de Jatene. Em 1990,

Pará: receita do ICMS bate recorde de R$ 1,4 bilhão em junho

No primeiro semestre de 2021, o Pará arrecadou R$ 7,694 bilhões de Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, o ICMS. O crescimento real foi

Quaest: trabalho do Congresso Nacional é desaprovado por 51%; aprovação é de 42%

O trabalho que vem sendo desenvolvido pelos parlamentares do Congresso Nacional é desaprovado por 51% da população, de acordo com uma pesquisa Genial Quaest, divulgada

#TBT do Blog: a divisão do Pará entra na disputa eleitoral em Parauapebas

O ano era 2016, precisamente os últimos dias de setembro, reta final da campanha eleitoral municipal. O então prefeito Valmir Mariano (PSD) buscava se reeleger.

A vice de Valmir

A próxima disputa eleitoral em Parauapebas, será mais uma reedição do embate entre o atual prefeito Darci Lermen (MDB) e o ex-prefeito Valmir Mariano (PSD),

Campanha é lançada para cobrar dívida de R$ 2,2 bilhões da Vale

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG) lançou no último dia 23 uma campanha de mobilização para cobrar da mineradora Vale uma suposta