Informações levantadas pelo Blog do Branco dão conta que a suspeita aqui levantada há alguns meses, começou a criar forma, tornando-se mais real. Tendo como base o calendário eleitoral oficial definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou entre 20 de julho e 5 de agosto, o período permitido para a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos que disputarão as eleições de 2022. Possivelmente, a exemplo de 2018, o MDB no Pará, deverá fazer a sua, ou seja, bater o martelo, na data limite, para que se possa confirmar oficialmente quem será o vice-governador na chapa de Helder Barbalho.
Por outro lado, fontes convergiram a um mesmo nome ao contarem ao Blog do Branco os bastidores, de que o atual presidente da Assembleia Legislativa (Alepa), Francisco Melo, o “Chicão” será, ou melhor, já foi o escolhido. A definição pelo citado nome já havia sido adiantado por este veículo em outros artigos, tendo como base afirmativa um processo analítico que levou em consideração diversas variantes. Faz sentido a definição, justamente porque Chicão não vem tocando a sua pré-campanha, deixou claramente de lado a sua reeleição ao parlamento estadual.
Por que Chicão?
Francisco Melo é de total confiança da Família Barbalho. Já foi – com apoio de Helder – candidato a prefeito de Ananindeua, quando, perdeu a preferência da escolha para Daniel Santos. Em troca, ganhou a Presidência do Poder Legislativo estadual. Helder precisa de uma pessoa de muita confiança para a sua estratégia política vingar. Chicão é a melhor possibilidade dentre das que se apresentam. Até um nome técnico, sem ser político, foi cogitado, mas há um risco de descompasso político para 2026.
Conforme tratado aqui há meses, Helder Barbalho iria esperar os números das pesquisas eleitorais e os levantamentos de consumo interno, para definir a escolha que teria como base a popularidade do mandatário. Com a possibilidade de vencer em primeiro turno, sem que haja um nome que possa ameaçar a continuação de sua gestão, Helder dispensaria a escolha vinda de outro um partido e faria uma chapa “puro sangue”, tendo como vice um nome emedebista.
Futuro político
Chicão como vice, Helder poderá deixar o governo em abril de 2026 para concorrer ao Senado Federal, no lugar de seu pai, que deverá encerrar uma longa e vitoriosa carreira política. O atual governador iria para Brasília e deixaria o vice em seu lugar, para depois de quatro ou oito anos voltar ao comando do Poder Executivo paraense. A ver.
Imagem: Linktree.