A Direita está fazendo um enorme esforço para reeleger Lula. A pré-candidatura falsa de Flávio Bolsonaro à Presidência da República deixa claro tal afirmação. O Mercado mandou recado, a classe política de Direita não gostou. A questão é que a escolha feita por Jair Bolsonaro foi apenas para negociar com o Congresso Nacional o Projeto de Lei da Dosimetria.
Dias antes, Flávio deixou claro que tinha “um preço” para desistir. Dias depois, a Câmara dos Deputados aprovou a diminuição da pena dos condenados pela trama golpista. No caso de Bolsonaro, a pena reduzirá de 27 anos para dois anos.
Mais um vez, o clã Bolsonaro mostra que usa a Direita para atender os próprios interesses. Atrapalha a definição do nome que concorrerá ao Palácio do Planalto, e ainda usa o filho como moeda de troca. Os partidos do chamado “Centrão”, o ajuntamento mais fisiologista da política brasileira, deixa claro que não aprova a indicação do “01”.
Todos sabem e os levantamentos confirmam que o nome de Tarcísio de Freitas é o mais bem aceito para concorrer com Lula, todavia, foi deixado de lado por duas questões claras: moeda de troca com os congressistas e receio da perda de autonomia política escolhendo um nome fora do reduto familiar.
Enquanto isso, a desarticulação da Direita fortalece o projeto de reeleição de Lula.
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