A execução do protagonista da última eleição ao governo do Pará

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O blog na última eleição ao governo do Pará, apresentou dois textos sobre Deivite Werner Araújo Galvão, mais como “Gordo do Aurá”. À época, o citado foi um dos protagonistas da campanha, especialmente no segundo turno, em que foi o centro do processo de acusações entre os candidatos Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM).

Deivite Galvão figurou nas peças publicitárias dos dois candidatos, que quiseram embutir um ao outro a imagem do vereador de Ananindeua, buscando assim “colar” negativamente o vínculo junto ao eleitorado das duas candidaturas. A pergunta que mais se fazia no referido período era: “Quem é amigo do “Gordo do Aurá”?

A temática “Gordo do Aurá” chegou a monopolizar a disputa eleitoral, esvaziando debates e propostas, o que foi duramente criticado por este blog, por ter no centro da disputa um vereador com extensa “folha corrida”. Pior para o Pará.

Pois bem, Deivite Galvão foi executado hoje no bairro da Pedreira, em Belém. O carro em que estava foi cravejado de balas. O vereador chegou a ser socorrido e levado ao Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. “Gordo do Aurá” sabia de muita coisa, era um “arquivo vivo”. Suspeito de ser ligado ao Comando Vermelho (CV), facção criminosa carioca que se espalhou pelo Brasil.

A morte – de certa forma esperada – de Galvão, poderá desencadear uma onda de crimes na Região Metropolita de Belém (RMB), o que jogará por terra os bons números que o governo do Estado faz questão de propagar. Resta-nos torcer para que as ameaças não passem de narrativas que só visem – infelizmente – assustar. Propagar medo.

Encerra-se, portanto a história política de Deivite Galvão, o “Gordo do Aurá”, um vereador de Ananindeua que tornou-se o protagonista na última eleição ao governo do Pará. Agora cabe as autoridades da Segurança Pública elucidar o crime, que claramente é uma execução. Quem mandou matar Deivite?

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