Ainda não há uma definição sobre quem será o candidato bolsonarista em Belém. Até então, tudo caminhava naturalmente para ser o deputado federal Éder Mauro, do PL, todavia, novas informações dão conta que poderá mesmo ser o seu filho, Rogério Barra, atualmente deputado estadual, que até o ano passado configurava como o melhor nome. Na maioria dos levantamentos, Éder Mauro lidera, todavia, poderá transferir o seu respeitado capital político para Barra, pois ambos terem se tornaram os principais expoentes do campo da extrema-direita da capital paraense.
Na questão de Edmilson, que tenta se reeleger em cenário altamente desfavorável, com recorde de rejeição, e sem apoio da máquina estadual, seguindo orientações de Helder Barbalho. Sua “boia de segurança” é o PT, que ainda não decidiu qual caminho seguir, mesmo após plenária indicando a manutenção do apoio ao governo do Psol.
Como terceira opção tem um nome indicado por Helder, que tende a ser do MDB. Neste leque de opções temos: deputado estadual Zeca Pirão, deputado estadual licenciado e atual secretário de Cidadania, Igor Normando, e para fechar a lista emedebista, tem o deputado federal José Priante, que resolveu aparecer. De forma opostunista, o citado produziu material em suas redes sobre o lixo nas ruas de Belém. Não se sabe se a aparição com ar de pré-candidatura foi uma determinação ou não de Helder.
Éder Mauro tem bastante musculatura eleitoral para concorrer ao Palácio Antônio Lemos, todavia, poderá deixar tal empreitada para o seu filho que, caso perca, terá grande projeção para se reeleger ao parlamento estadual. A disputa pela Prefeitura de Belém é questão de honra para o governador. Primeiro, porque é o maior colégio eleitoral do estado; segundo porque terá a COP-30 em 2025, e não cairia bem ao Palácios do Planalto e do Governo, terem um adversário sendo o anfitrião do evento.
O projeto de Helder de eleger 100 prefeitos do MDB, de um total de 144 possíveis que, diga-se de passagem, reconhecidamente, será um grande feito, mas perderá toda essa grandeza, sem a vitória na capital. Por isso, Belém está “estadualizada”, conforme análise em outro artigo. Todavia, essa forte presença da máquina estadual não é garantia de vitória. A ver.
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