A quem interessa em meio a uma pandemia, criar ou propagar informações que visem causar dúvidas e transtorno? Pois bem, há, infelizmente, pessoas que se propõem a isso. Hoje (25), começou a circular em diversas plataformas digitais, um vídeo do governador Helder Barbalho (MDB), em que o mandatário estadual anuncia diversas medidas restritivas para conter a proliferação e contágio do novo coronavírus na região do Baixo Amazonas.
O vídeo com um minuto e meio, esmiúça as decisões que, naquele momento, definiam qual segmento econômico poderia ou não funcionar, além de endurecer a circulação de pessoas. A gravação que está sendo criminalmente divulgada, foi feita em janeiro de 2021, momento em que o Instituto Evandro Chagas identificava uma nova variante do novo coronavírus, esta vinda de Manaus, que vivia à época uma tragédia, com muitas mortes.
O vídeo fazia referência às medidas que o governador Helder Barbalho tomava em relação aos municípios da região oeste do Pará, que incluía a mudança do bandeiramento que passava de vermelho para preto (Lockdown). A decisão era necessária por conta do intenso fluxo de pessoas entre o Amazonas e Pará e vice-versa. A mudança de contexto ocorre para amedrontar a população, dando a entender que as medidas mais restritivas são por conta de mais uma cepa, esta indiana, que foi identificada no Maranhão e em duas municipalidades do nordeste paraense.
A fim de confundir a população e gerar questionamentos, o mesmo vídeo foi espalhado em diversas redes sociais como se o seu conteúdo tivesse alguma ligação com o momento que vivemos. Pura falsa informação.
Em reunião mais recente do Comitê Técnico e Científico, realizada na noite da última quinta-feira (20), em Belém, ocorreram algumas mudanças no bandeiramento: as regiões do Xingu e do Marajó Ocidental avançaram à coloração amarela, de risco intermediário assim como as demais. As exceções são as regiões de Carajás e Araguaia que continuam com bandeiramento laranja.
Portanto, as medidas anunciadas pelo governador Helder Barbalho no vídeo que circula em diversas redes sociais, não condizem com a realidade. Foram anunciadas em outro contexto, em outro momento. Mais uma notícia falsa com a finalidade de criar atrito entre a sociedade e Poder Público Estadual. Fake News é crime!