Helder Barbalho defende economia verde e destaca COP na Amazônia

O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou em entrevista ao Congresso em Foco que o Estado tem avançado na redução do desmatamento e na estruturação de uma economia baseada na sustentabilidade ambiental. O chefe do Executivo paraense também ressaltou o simbolismo e a responsabilidade associadas à realização da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) na região amazônica.

Segundo Helder Barbalho, o Pará registrou uma queda superior a 50% nas taxas de desmatamento em comparação com anos anteriores. O governador atribuiu os resultados a um conjunto de medidas de controle ambiental e à promoção de uma nova matriz econômica ancorada na biodiversidade da floresta.

Entre as iniciativas citadas está a criação do Parque de Bioeconomia da Amazônia, localizado na COPPE, que será, de acordo com Barbalho, o primeiro do tipo no Brasil. O projeto visa incentivar a transformação de ativos ambientais em oportunidades econômicas, impulsionando o setor de bioeconomia.

Barbalho também mencionou o estímulo à agenda de concessões de áreas de floresta para restauração por meio da iniciativa privada. A proposta prevê que essas áreas sejam recuperadas com base em contratos que envolvam pagamento por serviços ambientais, viabilizados a partir da comercialização de créditos de carbono. “A compra de carbono será uma moeda importante para que as companhias privadas e os entes públicos possam cumprir com as suas metas”, afirmou.

COP na Amazônia e o papel do Brasil na agenda ambiental

Em outra parte da entrevista, o governador destacou o significado da realização da COP na região amazônica, classificada por ele como o maior evento climático do planeta. Segundo Barbalho, a escolha do local tem valor simbólico e representa uma oportunidade para reforçar o compromisso com a responsabilidade ambiental coletiva.

O governador defendeu que o encontro seja um catalisador de ações concretas, com foco na implementação de mecanismos de financiamento climático e no desenvolvimento de soluções baseadas na natureza. Ele também ressaltou a importância de alinhar justiça climática e justiça social. “Compatibilizar o desafio da justiça climática com justiça social olhando pelas pessoas” foi, segundo ele, uma das metas centrais que devem orientar a atuação dos governos e da comunidade internacional.

Barbalho finalizou defendendo a criação de instrumentos que possibilitem aos países e regiões com grandes ativos ambientais, como a Amazônia, acessar recursos e apoio técnico para estruturar políticas públicas sustentáveis e integradas.

Com informações de Congresso Em Foco 

Imagem: reprodução 

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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