Lucro da Petrobras sobe para R$ 46 bilhões

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O lucro líquido atribuído aos sócios controladores da petroleira Petrobras subiu 48% no terceiro trimestre deste ano, antes o mesmo intervalo do ano passado, para R$ 46 bilhões, segundo balanço financeiro divulgado na noite desta quinta-feira (03). Por outro lado, os ganhos recuaram 15,2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Em relatório, a estatal afirmou que esse resultado é explicado principalmente pela desvalorização do petróleo Brent, além de ausência de ganho de R$ 14,2 bilhões referente ao acordo de coparticipação em Sépia e Atapu ocorrido no segundo trimestre.

Em contrapartida, esses fatores foram parcialmente compensados pela melhora no resultado financeiro (R$ 7,8 bilhões) refletindo a menor desvalorização do real frente ao dólar no terceiro trimestre. A receita de vendas somou R$ 170 bilhões, crescimento de 39,9%, na comparação com o terceiro trimestre de 2021.

De acordo com a empresa, a receita com derivados no mercado interno cresceu 10% em comparação com o segundo trimestre deste ano, apesar da queda dos preços internacionais, devido ao maior volume de vendas de todos os derivados no terceiro trimestre. A receita com petróleo no mercado interno caiu 22% devido a menores vendas para Acelen e à queda do Brent.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 91,42 bilhões, alta de 50,5% no comparativo com o terceiro trimestre do ano passado.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida bruta da empresa alcançou US$ 54,3 bilhões, uma variação de 1,3% em comparação com 30 de junho de 2022. O prazo médio passou de 13 anos, em 30 de junho de 2022, para 12 anos, em 30 de setembro de 2022, em virtude, principalmente, da recompra de títulos de longo prazo no mercado internacional.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida atingiu US$ 47,5 bilhões, em decorrência da otimização do nível de caixa alcançada durante o terceiro trimestre, informou a Petrobras.

Dividendos

Mais cedo, a estatal informou que seu conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 3,348 por ação preferencial e ordinária em circulação. Ao levar em conta o número de papéis que a empresa tem no mercado atualmente – cerca de 13 bilhões – a quantia desembolsada será de R$ 43,52 bilhões.

Com informações do Invest News. 

Imagem: reprodução Internet. 

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