Marabá: Tião Miranda bate o martelo sobre sua sucessão

Dentro do tabuleiro político-eleitoral de Marabá, a sucessão do prefeito Tião Miranda (PSD) foi definida. Em seu grupo político constavam alguns nomes que eram ventilados como sucessores do atual mandatário, como o do secretário de Obras do município, Fábio Moreira e o do vereador Pedrinho Corrêa, ex-presidente da Câmara Municipal.

Todavia, Miranda bateu o martelo e escolheu o seu vice, Luciano Dias (Cidadania), como o seu candidato, em 2024. O escolhido é também secretário de Saúde de Marabá. Vale registrar que a escolhe se deu internamente, não foi ainda anunciada oficialmente, mas fontes ligadas ao grupo disseram que Tião preferiu em nome da unidade do grupo, definir antecipadamente o seu candidato.

Luciano Dias é mineiro, tem 48 anos, advogado de formação. Possui larga experiência no serviço público, que vem desde 2016. Após alguns anos atuando no Direito, ingressou na política, sempre ao lado de Tião Miranda. Em 2013, foi convidado pelo ex-governador Simão Jatene para assumir a recém-criada Secretaria Executiva de Desenvolvimento Urbano e Regional (Seidurb). Dois anos depois, assumiu a direção da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e, logo depois, foi secretário municipal de Educação e Saúde. Na última eleição municipal, em 2020, foi convidado pelo prefeito Tião Miranda, que disputava a reeleição, para compor a chapa que acabou por vencer o pleito, que deu ao atual mandatário marabaense a maior votação proporcional do estado.

Com o martelo batido, Luciano Dias terá uma missão: dar prosseguimento ao projeto político do grupo de  Miranda. Para embaralhar o jogo, ainda tem como possíveis concorrentes os deputados estaduais, Chamonzinho (MDB), um ferrenho opositor de Miranda; e Dirceu Ten Caten (PT) que, inclusive, já anunciou a sua pré-candidatura ao Executivo marabaense.

No caso de Chamon, está em curso uma engenharia política para que o mesmo desista da disputa marabaense em troca da Presidência da Assembleia Legislativa (Alepa) para o biênio: 2025 – 2026, evitando assim um racha na base política de Helder no quinto mais populoso município paraense. Por outro lado, se costura acordo para que a máquina estadual apoie a candidatura petista, o que ainda não está confirmado.

O jogo está sendo jogado, e Tião já definiu a sua peça.

Imagem: reprodução Internet. 

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