O anúncio, a escolha, e a sucessão em 2026

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Ainda na esteira do artigo anterior que tratou do programa que isenta de Imposto de Renda, os brasileiros que ganham até 5 mil reais a cada trinta dias, um fato político chamou atenção e foi tratado de forma superficial no texto que antecedeu em ordem de postagem a este: por que Fernando Haddad e não o presidente Lula anunciou em cadeia nacional o citado programa?

Seria apenas uma cortesia com o auxiliar que ocupa um cargo que naturalmente é desgastante, por isso, a oportunidade de anunciar boas novas? Ou a concessão seria uma estratégia de Lula para dar maior visibilidade ao seu ministro, como se fosse um teste de popularidade, visando as eleições de 2026?

Jair Bolsonaro está inelegível até 2030, portanto, fora das duas próximas disputas presidenciais. Se Lula disputar a reeleição em 2026, o petista estará com 81 anos, a idade é o principal entrave para que ele busque continuar como mandatário nacional. Todavia, se disputar, a chance de reeleição é grande. A Direita sabe disso. Por isso, acompanha com cuidado como o processo seguirá.

Se Lula resolver desistir, faz sentido o mesmo escolher novamente Haddad para disputar a eleição contra um nome ainda indefinido. O ministro da Fazenda concorreria em melhores condições do que em 2018, pois contaria com a máquina federal e com Lula como cabo eleitoral na rua, além de não ter o antipetismo em elevado grau como antes.

Ainda é cedo para qualquer apontamento, mas em políticas sinais são emitidos e os mais atentos os percebem. A conferir.

Imagem: Folha de São Paulo

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