Ontem foram divulgados os números da esperada pesquisa Ibope ao governo do Pará. Nela, o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB) aparece com 43%. O segundo lugar é ocupado pelo senador Paulo Rocha (PT): 13%. Na sequência, Márcio Miranda (DEM): 11%; Cléber Rabelo (PSTU): 3%; Fernando Carneiro (PSOL): 3%. Brancos/nulos somam 17% e não sabe ou não quis responder atingiu 10%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal. A sua margem de erro chega a 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Um total de 812 eleitores foi consultado entre os dias 15 a 19 de agosto. A pesquisa foi registrada no TRE: PA-08797/2018 e no TSE: BR‐05823/2018. O nível de confiança é de 95%.
Espontânea:
Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:
Helder Barbalho (MDB): 13%; Márcio Miranda (DEM): 2%; Paulo Rocha (PT): 1%; Cléber Rabelo (PSTU): 0%; Fernando Carneiro (PSOL): 0% e outros: 2%. Brancos/nulos: 13% e não sabe/não respondeu: 68%.
Rejeição:
O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome: Helder Barbalho (MDB): 35%; Paulo Rocha (PT): 34%; Márcio Miranda (DEM): 22%; Fernando Carneiro (PSOL): 21%; Cléber Rabelo (PSTU): 19% e não sabe/ não respondeu: 15%.
A referida pesquisa apresentou números que destoam do que se vem apurando sequencialmente (Instituto Doxa mais recentemente, e em outras pesquisas em meses anteriores). O ex-ministro da Integração Nacional chega a 43% no formato estimulado, vencendo no 1º turno a disputa (o que contrasta com o encaminhamento dos fatos, que prometem formar uma das eleições mais disputadas dos últimos 20 anos). Márcio Miranda, o principal adversário de Helder, aparece com 11% das intenções de voto, em terceiro, atrás de Paulo Rocha. Em comparação com outras pesquisas, a atual do Ibope manteve a margem de votos do petista, mas impressionou ao apresentar os números do candidato do MDB (para cima) e do candidato do DEM (para baixo). Uma diferença que empolga o “lado azul” e cria tensão ao “lado amarelo”. Esse fenômeno do “estica” e do “encolhe” já aconteceu em algumas pesquisas divulgadas pelo Ibope. Uma rápida pesquisa comprova-se tal afirmação. Seguindo o passado, o resultado final poderá se repetir?