E na nossa Casa de Leis, o inferno astral parece que ainda vai demorar a passar. Tivemos denúncias de violência de gênero cometida contra uma vereadora, agressões verbais do Procurador e bagunça administrativa. Um verdadeiro show de horrores.
Comecemos pelo que mais tem caracterizado o ‘modus operandi’ deste governo atual: a política do ódio nas relações institucionais. A vereadora Líder de Oposição Maquivalda Barros (PDT), acusou os vereadores Zé da Lata (que não por acaso, é o pai do prefeito) e o Líder de Governo, vereador Leo Márcio, que tem se caracterizado como apenas pouco mais que um leva-e-traz do Executivo Municipal, de ataques na tribuna da Câmara e nas redes sociais, utilizando-se inclusive de meios ilegais, como Fake News, distorção de voz e imagem por inteligência artificial. O objetivo é claro: desmoralizar e intimidar. O puro suco da ‘cartilha aureliana’. Esquecem-se que apesar de parecer, a Internet NAO É terra sem lei. Demora? Demora. Mas o castigo vem. Esperemos pra ver.
O outro ‘ponto alto’ foi a descompostura do Procurador-Geral Legislativo, o Sr. Júlio César. Devido a discordâncias com relação à condução de uma matéria (?), o servidor achou-se no direito de xingar um vereador em pleno exercício de sua atividade parlamentar. O acontecido na plenária, porém, é muito mais grave: estava em votação um requerimento para que se apreciasse um pedido de suplementação em regime de urgência. Ocorre que (também) por fraqueza do Líder de Governo, não haviam votos governistas bastantes para que a base governista saísse vitoriosa. O que aconteceu? Mesmo assim, o requerimento foi misteriosamente declarado como aprovado. A oposição imediatamente detectou a malandragem e começou a protestar. Fazendo a recontagem, viu-se que teria havido realmente um ‘engano’. Alguns vereadores sugeriram uma nova votação, o que foi prontamente rejeitado pela oposição. E estava feita a confusão.
Ainda não se sabe ao certo o que foi dito entre o vereador Fred Sanção e o Procurador Geral Júlio César, mas em um dado momento a discussão quase evoluiu para as ‘vias de fato’. Um papelão, sem dúvida, mas duas questões precisam ser esclarecidas:
- O que foi dito entre eles, que provocou tal altercação;
- Qual o papel do Procurador nessa confusão. Afinal, trata-se de um imbróglio típico de políticos; situação e oposição brigando. Normal no jogo democrático. Mas o que o Procurador tem com isso, que se doeu a ponto de perder totalmente a compostura que seu cargo e o ambiente exigem. Ainda estamos investigando.
E pipocam redes sociais, acusações de que o vereador Laecio da ACT (PDT) teria sido visto em uma pescaria, em pleno dia normal de expediente legislativo. Okay, tem um velho ditado que diz: “Atire a primeira pedra quem nunca pecou”… mas postar foto e ainda por cima, com o DEBOCHE dos dizeres da camisa dele? “Pescaria ON – Trabalho OFF”? Sinceramente, viu? Por óbvio que aguardamos a confirmação (ou negação) desse fato. A tratar…
Solicitaremos junto à Câmara Municipal um pedido para saber se essa falta foi computada, se a ausência foi justificada e caso tenha sido, QUAL justificativa foi dada.
Ainda no quesito ‘Casa da Mãe Joana’, recebemos informações de que os veículos pertencentes ao contrato com a Puma Locações estão TODOS com seus licenciamentos atrasados. Trata-se do contrato Nº 20220011, que vem desde os tempo em que o atual deputado Braz ainda era o Presidente da Casa. Pois é, amigos. Até hoje, não conseguiram fazer outro contrato. Este já se encontra no 4º aditivo e nunca havia dado nenhum problema até o momento, na gestão do vereador Anderson Moratório.
Isso, amigos, é reflexo da liderança. A Casa de leis de Parauapebas sente o peso da condução claudicante de Moratório, ancorada não no seu tamanho político para estar no cargo que ora ocupa, mas simplesmente por acordos de eleição. Quando essa tempestade vai passar? Ninguém sabe. Mas torcemos para que o vereador Anderson se encontre em seu mandato e possa realizar grandes coisas à frente do Legislativo Municipal, pois capacidade para fazer, ele tem. Só precisa, talvez, alinhar melhor suas prioridades.
Imagem: fotomontagem



