Vergonha Alheia
Sobre a presidência do professor Anderson Moratorio, a Câmara Municipal de Parauapebas segue em decadência. Chegou ser vergonhoso ver deputados estaduais reclamando sobre a estrutura da Casa de Leis, no expediente da Alepa Itinerante. Viram um piso deteriorado, banheiros em péssimo estado de conservação. Faltou até “comes e bebes” para recepcionar os parlamentares. O cochicho correu solto sobre o assunto. Chegaram esperando – tendo como base o pujante orçamento – um prédio moderno e tecnológico, mas a realidade foi outra. A vergonha poderia ter sido evitada.
Quem deve, teme
O prefeito de Parauapebas, Aurélio Ramos se vê entre a cruz e a espada. Em breve terá que tomar decisão crucial: caminhar ao lado da vice-governadora Hana Ghassan ou alinhar-se com o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos. Embora já tenha sinalizado apoio a emedebista, a palavra e a confiança nunca foram seus pontos fortes. Isso porque Aurélio Ramos mantém laço com Dr. Daniel — que não se rompe de um dia para o outro, afinal, foi ele quem o ajudou a chegar ao poder. Contudo, o recado é claro: Helder Barbalho não tolera divisões dentro da própria base. Se a intenção for “dividir a máquina”, apoiando publicamente um nome e, nos bastidores, outro, o governador está atento. Afinal a regra é clara “Ninguém pode servir a dois senhores.”
Divisão Aurélio Ramos
O que se pode observar na vinda de Daniel Santos a Parauapebas foi uma articulação e jogada que já começou a se mover no tabuleiro. O que se notou foi um movimento interessante, via (PRD), começando pelo presidente do parlamento municipal, que foi se encontrar com o prefeito de Ananindeua e, claramente, pode usar tal conversa como partidária. Entretanto, além do presidente, outros da base do prefeito também foram dialogar com o mesmo.
Renegados
A passagem de Daniel Santos mostrou uma realidade política na capital do minério há um ano das Eleições de 2026: a união dos “renegados”, ou seja, os que não estiveram até o final da gestão passada e os que não estão inseridos na gestão atual. Popularmente os que estão “sem pai e sem mãe”.
Ouvidor
Na semana passada, a nomeação do ex-vereador Miquinha (PT) para o cargo de ouvidor municipal gerou maior comentário, todavia, para quem conhece os bastidores políticos da capital do minério, tal definição é “zero” surpresa. A questão é que a ida do citado petista para o governo esconde uma estratégia de levá-lo nos próximos meses ao gabinete do prefeito, que anda insatisfeito com o trabalho desenvolvido.
De volta à Base
Falando no PT de Parauapebas, o mesmo, pelo visto, mudou de “mala e cuia” para a gestão Ramos. Inclusive, o vereador Tito, que havia anunciado que havia deixado a base da gestão municipal, pelo visto, na surdina, sem fazer barulho, parece ter retornado para o “colo” de Aurélio.
Exclusividade
O Blog do Branco entrevistou na semana passada o presidente da Alepa, Francisco Melo, o Chicão, e pela primeira vez, o citado tratou da operação da Polícia Federal, em que o seu gabinete foi alvo. O chefe do Poder Legislativo paraense deu a sua versão, declarou inocência e deixou claro que estava falando pela primeira e última vez sobre o fato.
Saúde Indígena
Os Kayapó dizem NÃO à nomeação do sobrinho do senador Zequinha Marinho (Podemos) para comandar a saúde indígena. O mesmo clã já coleciona acusações de má gestão. Agora querem transformar o DSEI em feudo familiar? os indígenas afirmam que a “saúde dos povos não é moeda de troca política”.
Queimados
Pelo visto, enfim, a militância petista acordou e percebeu o mal que o casal Faro promove ao partido. Ambos estão “queimados” internamente. Para completar, Dilvanda Faro, votou favorável a PEC da Blindagem que, pelo bem da democracia, foi enterrada no Senado. Agora, ambos querem “empurrar” o filho para disputar o processo eleitoral do próximo ano.
Alepa
Conforme adiantado pelo Blog do Branco, a deputada federal Elcione Barbalho, mãe do governador Helder Barbalho e do ministro das Cidades, Jader Filho, cansou da ponte aérea Belém-Brasília, e quer ficar mais na capital paraense. Por isso, concorrerá a uma cadeira na Assembleia Legislativa, com a possibilidade de ser a presidente da Alepa.



