De volta à Casa de Leis
O vereador licenciado, Luiz Castilho (Solidariedade, após a fusão com o Pros) retornou hoje à Câmara Municipal de Parauapebas, reassumindo o seu mandato de vereador. Castilho estava no cargo de secretário de Obras desde fevereiro de 2022. A pasta estava sob o comando do grupo político liderado pelo empresário João Vicente, presidente do União Brasil. Em seu lugar, assumiu o adjunto Natal Pereira, homem de confiança do prefeito Darci Lermen (MDB).
Secretaria da Mulher
Seguindo à lógica, a agora ex-vereadora Raianny Rodrigues (Cidadania) deverá ser nomeada como secretária da Mulher, espaço que a citada conhece bem. Resta saber se Rodrigues se manterá no grupo político de João Vicente? A ver.
Isolamento em curso
Há em curso uma tática política que poderá deixar o ex-prefeito de Canaã dos Carajás, Jeová Andrade (PL) em “maus lençóis” como se diz popularmente por aí. Na Terra Prometida anda se costurando uma relação de aproximação da prefeita Josemira Gadelha (MDB) com grandes empresários bolsonaristas, com intuito de enfraquecer o partido, fazendo com que Andrade não consiga se tornar competitivo eleitoralmente.
Tentáculos de Daniel
O prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, do MDB, aquele que não esconde o desejo de ser o próximo governador sem apoio do atual, governa Ananindeua de olho em Belém. Vez ou outra, o citado mexe os seus “tentáculos” em direção à capital, através de sua esposa, a deputada federal Alessandra Haber (MDB). Além de encher a cidade com publicidade da parlamentar, agora a usa Haber para atacar a gestão de Edmilson Rodrigues (ainda no Psol). A gestão municipal da capital vai de mal a pior, mas a postura de da citada deputada federal é puro oportunismo e segue, exclusivamente, os interesses do marido. Sobre Ananindeua, nenhuma palavra, né Alessandra?
Vitrine ao Brasil
Ontem à noite, 23, o governador Helder Barbalho (MDB) esteve na capital paulista, participando do evento “Bora São Paulo”, que reuniu pré-candidatos a prefeito e vereador no estado de São Paulo. O mandatário paraense apresentou aos presentes os feitos de sua gestão, em especial, as ações do TerPaz, o carro-chefe do governo paraense. Vale lembrar que, recentemente, a cúpula do partido esteve em Belém para conhecer as ações do citado programa.
Estada “minguada”
No último final de semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve juntamente com a sua esposa, Michele Bolsonaro, em Belém, para diversos eventos. Michele que preside o PL Mulher comandou um encontro entre mulheres. Na agenda estava visitações em locais públicos e encontros com simpatizantes. Os que pretendem concorrer na disputa eleitoral do próximo ano, andavam se “cotovelando” em busca do melhor ângulo na foto ou alguma fala do ex-presidente. O que chamou a atenção foi a baixa adesão do público nas andanças de Bolsonaro por Belém. Parece que a “onda” bolsonarista deu uma considerável queda na capital paraense.
Marabá Pode Mais
No próximo sábado, dia 28, acontece em Marabá o lançamento do Movimento Marabá Pode Mais, sob a liderança do deputado estadual Dirceu Ten Caten (PT). Uma estrategia política de olho nas eleições municipais do próximo ano. A proposta é debater e levantar questões referentes ao referido município do sudeste paraense. Dirceu tenta a todo custo manter competitiva a sua pré-candidatura a prefeito, para que possa, quem sabe, receber o apoio do governador Helder Barbalho (MDB).
Líder de governo sem paciência
Aerton Grande (Solidariedade) voltou na sessão de hoje, 24, a criticar a gestão do prefeito Tião Miranda (PSD). O citado edil já tinha descido a “ripa” na gestão municipal na semana passada. A ira desta vez foi em relação ao transporte público no núcleo de Morada Nova, que reúne cerca de 80 mil pessoas, que são atendidas, segundo o parlamentar, por apenas cinco ônibus. A situação política de Tião Miranda só se complica e, consequentemente, de seu vice, Luciano Dias, escolhido para ser o seu sucessor.
Reviravolta na UNIMED I
A justiça suspendeu a Assembleia Geral Extraordinária que estava marcada para o próximo domingo, 22, pois considerou a convocação ilegal, pois esta ocorria em um momento crítico, visando a alteração do estatuto da cooperativa às vésperas de uma possível nova eleição. Essa nova eleição poderia ser desencadeada caso o Conselho de Administração (CONAD) e/ou a Diretoria Executiva (DIREX) fossem destituídos.
Reviravolta na UNIMED II
Para Wilson Niwa, presidente do conselho de administração da UNIMED, este ano tem sido um verdadeiro desafio. Acostumado a um longo período de controle absoluto na cooperativa, a descoberta de documentos comprometedores, principalmente relacionados à sua administração durante a pandemia, abalou sua liderança. Consequentemente, ele vem sofrendo uma sequência de derrotas no judiciário e uma crescente perda de apoio político. Com a AGE remarcada para 07 de novembro, a incerteza paira sobre o futuro da UNIMED e de Wilson Niwa, cujo destino na cooperativa está pendente, enquanto a tempestade se aproxima.