Rapidinhas do Branco. XIX

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Corte de ponto

Na sessão passada, 13, o presidente da Alepa, Chicão (MDB), perdeu a paciência com os deputados faltosos. Havia um acordo firmado para que os parlamentares se fizessem presentes nas sessões, mesmo no período eleitoral, para garantir quórum, que no caso da Alepa é de, no mínimo, 21 parlamentares. Na sessão em questão, só apareceram 18. Com a proximidade da eleição, a frequência tende a cair. O ponto dos faltosos foi cortado a pedido de Chicão.

Embate das “Alessandras” 

Em Ananindeua está acontecendo um fato curioso: a primeira-dama, Alessandra Haber, candidata à deputada federal pelo MDB, está em conflito com uma outra candidata, Alessandra Amaral, também concorrendo ao parlamento federal, só que pelo PTB. Detalhe, além de mesmo nome, as duas são médicas. A segunda se gaba de contar com o apoio e simpatia dos Barbalho. Dizem que a campanha de Amaral anda incomodando muito a de Haber, que a acusa Amaral de “surfar” eleitoralmente.

Deputado operador de microfone 

Dono de um mandato apagado, sem expressão, o deputado estadual Alex Santiago (PP), com medo de não se reeleger, vem faltando sucessivamente. O citado deu entrada em licença não remunerada. As três últimas sessões (sem contar com a de hoje, 20) o parlamentar não aparece. Montou campana no Sul do Pará, seu reduto eleitoral. O citado faz uma campanha um tanto quanto fora do comum, pois tem o hábito de correr  pelas ruas de diversos municípios com o microfone nas mãos, pedindo votos. Na verdade, ele corre contra o tempo para se manter na Alepa.

Pesquisa Doxa para a Alepa I

O levantamento divulgado pela Doxa na última sexta-feira, 16, em relação aos futuros ocupantes das 41 cadeiras do parlamento estadual paraense, caiu como uma bomba para alguns candidatos e alguns partidos. O PSD, por exemplo, que hoje conta com cinco cadeiras, segundo a pesquisa, ficaria apenas com um assento. O MDB que hoje soma 10 parlamentares, ficaria estagnado, mantendo o mesmo número de cadeiras. Todavia, o partido trabalha, no mínimo, para fazer 12 deputados.

Pesquisa Doxa para a Alepa II

Atualmente, o PP e o PSD possuem, ambos, cinco cadeiras. Segundo a Doxa, as duas legendas podem sofrer uma queda brusca de representação, podendo contar com dois e um assento, respectivamente. O PDT que atualmente conta com três deputados, passaria a ter dois parlamentares. O PT que conta com três deputados, segundo a pesquisa Doxa, manteria o mesmo espaço, mas agora com a divisão com mais duas legendas: PV e PCdoB, fruto da federação partidária.

Pesquisa Doxa para a Alepa III

A federação composta pelo PSDB e Cidadania, poderá ser a de maior crescimento político na Alepa no próximo ano. Segundo dados da Doxa, os tucanos poderão ter cinco cadeiras e o Cidadania uma, somando seis, o que seria a segunda maior bancada na citada Casa de Leis. A legenda que poderá ter o maior crescimento político é o PTB, que atualmente não tem representante, e passaria a ter cinco cadeiras, sendo a terceira maior bancada. O PL, Podemos e o PSB, que contam atualmente com uma cadeira, na pesquisa Doxa, poderão dobrar as suas representações no parlamento estadual.

Pesquisa Doxa para a Alepa IV

Quem corre o risco de ter reduzida a sua representação a menos da metade é o PP, que hoje conta com cinco cadeiras, e que passaria a contar – segundo a pesquisa – com dois assentos. A federação entre PSOL e Rede, faria, segundo a Doxa, dois deputados. O ricaço União Brasil, fusão do DEM com o PSL, manteria as três cadeiras que possui atualmente. O PSC manteria o seu único assento.

Pesquisa Doxa para a Alepa V

Segundo a pesquisa da Doxa, o PSD teria uma queda vertiginosa. Passaria de cinco deputados para apenas um. Os Republicanos que contam hoje com duas cadeiras, ficariam com um parlamentar. No balanço geral, a Alepa deixaria de ter 16 partidos para contar com 12 legendas e mais sete, dividas em três federações, totalizando 19 agremiações partidárias.

Parauapebas com assentos federal e estadual

Segundo o levantamento da Doxa, Keniston Braga (MDB) e Ivanaldo Braz (PDT), seriam eleitos se a eleição fosse hoje, respectivamente, deputados federal e estadual, ambos por Parauapebas. Sendo o quarto maior colégio eleitoral do Pará, com 182 mil eleitores, a capital do minério, só não terá representantes em Brasília e em Belém, se não quiser.

Disputa menos indefinida 

A disputa pela única vaga ao Senado, pelo Pará, parece que começou a ficar (faltando 12 dias para a eleição) menos indefinida do que pode se pensar. Ao se analisar pesquisas e cruzar dados, algumas análises começam a se cristalizar: Mário Couto (PL) parece ter atingido o seu teto (eleitorado bolsonarista). Lidera, mas não consegue expandir a sua margem de intenção de voto; Flexa Ribeiro (PP) pode ter ficado pelo caminho; Beto Faro (PT) e Manoel Pioneiro (PSDB) o que tudo indica, devem disputar a vaga, com leve vantagem ao petista.

Será que agora vai? 

A Câmara de Vereadores de Belém aprovou na última quarta-feira (14), autorização para a Prefeitura de Belém contrair empréstimo de até R$ 200 milhões junto ao Banco do Brasil para investimentos em obras de saneamento e infraestrutura urbana. Com os cofres cheios, vamos ver se o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) conseguirá dar uma nova dinâmica a sua tão criticada gestão.

Bolsonaro em Belém

O candidato ao governo do Pará, Zequinha Marinho (PL) confirmou em suas redes sociais que o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, estará em Belém depois de amanhã, 22. A visita tem como objetivo alavancar as candidaturas bolsonaristas no estado, em especial a que ainda reúne maior chance de vitória: Mário Couto, ao Senado Federal.

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