Rapidinhas do Branco – XLII

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Operação Tabajara I

Para os que acham que a oposição em Parauapebas deixaria de aprontar armações depois do “tiro fake” do então candidato a prefeito Júlio César, se enganou. Na semana passada, voltaram aprontar, provocando um atentado político (segundo os mesmos), envolvendo, desta vez, inocente. Fato é que, nas primeiras horas da investigação da Polícia Civil, percebeu-se que as acusações feitas pelo vereador cassado Aurélio Goiano, não se sustentavam.

Operação Tabajara II

Diversos atores da oposição – para lá de desqualificada – em live, apontaram que a escola particular de um de seus integrantes foi alvejada com mais de 50 tiros. Isso mesmo, uma verdadeira artilharia de guerra foi destacada para “intimidar” o dono do estabelecimento escolar. O ato foi atribuído de forma criminosa a um exemplar policial legislativo, acusado irresponsavelmente por Goiano. Mais um processo que o ex-parlamentar terá que enfrentar, dentre tantos que responde.

Oposição desqualificada I

Diversas pesquisas foram e continuam sendo feitas em Parauapebas. O ponto de convergência entre elas: Aurélio Goiano lidera com pouca vantagem. Outro ponto foi que o mesmo deixou de crescer. Portanto, pode ter chegado ao seu “teto”. A questão é: se o governo não vive a sua melhor fase – o que é uma verdade inquestionável -, todavia, entregar a prefeitura ao grupo liderado por Goiano, beira à insanidade. Assim como seria caso Júlio César vencesse em 2020, forças exógenas comandariam um orçamento bilionário.

Oposição desqualificada II

O voto para prefeito é muito diferente do indicado ao parlamento. Permitir que um cidadão instável, sem controle, comande um orçamento bilionário é, digamos, algo tenebroso. Um cidadão que não une, pelo contrário, desune, que isolará Parauapebas das relações políticas com o governo do Estado e União, é algo perigoso. O certo é corrigir o que está errado dentro de uma previsibilidade gerencial e estabilidade institucional. O resto é politicagem barata.

Modo espera

Caminhamos para o segundo semestre de 2024. Em três meses, estaremos a um ano da eleição. O prefeito Darci Lermen (MDB) continua com a sua postura de não definir o seu sucessor. A espera, segundo o próprio, seria uma forma de blindar o nome, evitando que vire muito cedo alvo. O que, em tese, faz sentido. Mas faria muito mais sentido se a máquina pública comandada pelo citado mandatário estivesse bem, o que não ocorre. Enquanto isso, o governo segue dividido em grupos, sem comando, e pior: sem dinheiro.

Reconhecimento em Brasília

O trabalho que o deputado federal Keniston Braga (MDB) vem realizando em Brasília é elogiado até por parlamentares de muitos mandatos. O que se diz que até o final de seu mandato, que termina ao fim de 2026, Braga deverá compor a lista dos parlamentares mais influentes da capital federal.

Afastamento estratégico 

Na política uma das maiores virtudes é saber “sumir”. Ficar sempre nos holofotes tem um preço, às vezes negativo. Um grande ator político da capital do minério entendeu que o momento não é aparecer, ainda mais no cenário atual de dificuldade financeira. Se retirou de forma inteligente. Melhor deixar a “poeira baixar”. Teve muita gente que não entendeu.

Agenda corrida

O vice-prefeito de Marabá, Luciano Dias (Cidadania), escolhido como sucessor de Tião Miranda (PSD), anda com uma agenda muito corrida. São diversas reuniões por dia, que incluem vistorias em obras e visitas. A zona rural marabaense vem tendo uma atenção importante do vice. Lá, depois dos acordos fechados no grupo de Miranda, a máquina municipal está voltada para eleger Dias.

Trator Gadelha 

O nível de satisfação da gestão da prefeita Josemira Gadelha (MDB) está, como se diz, nas “alturas”. A ampla maioria da população de Canaã dos Carajás aprova o seu governo. O efeito do lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito Jeová Andrade (ainda no MDB) não surtiu o efeito político desejado.

Efeito COP-30

Como é sabido, a Conferência das Partes, que trata do meio ambiente, será realizada em Belém em 2025. Todavia, há os que querem se aproveitar do evento para buscar, digamos, benesses ao seu município. É o caso do prefeito Daniel Santos, do MDB, que tenta junto ao governador Helder Barbalho, seu correligionário, alguma obra estruturante dos investimentos que virão por conta da COP-30. Pelo visto, Santos irá conseguir. Os ananindeuenses agradecem.

Fuga da capital 

Na semana passada, o IBGE divulgou os dados referentes ao atrasado Censo. No caso do Pará, um dado chama atenção: a grande perda populacional da capital paraense. Foram 90 mil pessoas a menos, ou seja, dois estádios do Mangueirão lotados. Isso se deve a diversos fatores, dentre os principais estão o avanço da economia e desenvolvido para os municípios de porte médio do interior e, correlacionado, a perda da qualidade de vida de Belém.

Disputa populacional ferrenha

Ultimamente se acostumou a dizer que Parauapebas tornou-se o quarto maior município em população no Pará, ultrapassando Marabá. O que até pode ser, na prática, verdade. Todavia, em números oficiais, estes do IBGE, apontam que não. Marabá por 112 pessoas, continua compondo o quarteto de municípios mais populosos. A diferença mínima, que pode ser menor do que qualquer margem de erro, mantém a disputa entre os dois municípios mais populosos entre todos das regiões Sul e Sudeste.

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