Presença em sessão
Levantamento feito pelo Blog do Branco mostrou que não está sendo fácil ao presidente da Assembleia Legislativa (Alepa), Chicão, que concorre à reeleição pelo MDB, pois a cada semana vem caindo o quantitativo de deputados que marcam presença: dia 23/08, 31 parlamentares registraram presença; 30/08, 26 parlamentares e no último dia 06, 25 deputados prestigiaram o expediente legislativo. Vale lembrar que a Alepa conta com 41 cadeiras.
Desespero no Alepa
O que se fala pelos corredores da Assembleia Legislativa é que há alguns deputados estaduais desesperados com a possibilidade de não se reelegerem. Por isso, colocaram o “bloco na rua” em busca de votos. Há alguns que até pediram licença não remunerada do expediente para focar só na campanha. Alguns que na última janela partidária se filiaram ao MDB, agora temem não se reeleger. Como já dito, a citada legenda é uma outra eleição, essa interna. Disputa está grande por lá.
República de Ananindeua
Está mais do que claro que Daniel Santos (MDB), atual prefeito de Ananindeua, tem uma estratégia política muito clara: ser governador. Para isso, ele segue etapas. Após ter sido o deputado estadual mais votado de 2018, ter assumido a Presidência da Alepa, agora quer eleger a esposa, Alessandra Haber (MDB) deputada federal, e seu vice, Erick Monteiro (PSDB) deputado estadual. Toda essa engenharia só faltou combinar com Helder Barbalho (MDB).
Pressão por votos
Como dito na coluna anterior, a pressão por votos em Ananindeua está grande. Servidores municipais contratados tem uma ordem clara: votar em Alessandra e em Erick, para federal e estadual, respectivamente. Já teve até reunião com proibição de celular com DAS. Quem não cumprir, a máxima é dita: “a porta da rua é a serventia da casa”. Justiça Eleitoral precisa aumentar a fiscalização por lá.
3 x 1
A corrida ao Senado Federal, no Pará, continua acirrada. Mário Couto (PL), o único que não está na base de apoio do governador, lidera, enquanto há um autofagismo na base governista. Cada um dos três: Beto, Flexa e Pioneiro, possuem votos muito regionalizado. Ou a máquina estadual entra fortemente na disputa com uma atuação mais enérgica de Helder, ou o mandatário estadual terá em sua próxima gestão, dois senadores oposicionistas.
Operador de microfone
O deputado estadual que disputa reeleição nessa eleição, que tem como costume pedir votos correndo nas ruas empoeiradas de diversos municípios das regiões Sul e Sudeste do Pará. Dono de um mandato apagado, o parlamentar “operador de microfone” corre contra o tempo para ganhar votos. Mantém chance de reeleição por conta dos votos de uma municipalidade em que a esposa é prefeita.
Concorrência interna
Muitos falam que a disputa eleitoral dentro do MDB é uma eleição a parte, mas no PP há também uma grande concorrência. No Progressistas, temos para estadual: Luth Rebelo, Lu Ogawa, Alex Santiago, Júnior Hage, Antônio Tonheiro e José Maria Tapajós. Todos contam com máquinas municipais. A ver.
Mudança de Foco
Por conta da definição da eleição ao governo do Pará definida, ou seja, Zequinha Marinho (PL) não tem a mínima condição de vencer o atual governador Helder Barbalho, do MDB, os bolsonaristas centram seus esforços para eleger Mário Couto (PL) ao Senado. o citado lidera as pesquisas contra os três candidatos da base governista. Ter dois senadores da oposição é tudo que o mandatário estadual não quer.
Pioneiro ao interior
Sem liderar nenhuma pesquisa que não tenha sido feita na Região Metropolitana de Belém (RMB), o ex-prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), montou acampamento em municípios do interior que são importantes colégios eleitorais. O tucano se faz presente em Marabá, Parauapebas, Santarém e Altamira. O que se diz nos bastidores é que Pioneiro reclama de um maior apoio de Daniel Santos (MDB), prefeito de Ananindeua.
Tudo para Júlia
Os bastidores do Partido Social Cristão (PSC) andam bastante agitados. Tudo porque, internamente, os candidatos da legenda estão à mingua, sem receber repasses em suas contas para tocar suas campanhas. Todos os recursos estão sendo concentrados para a candidata Júlia Marinho, esposa do senador Zequinha. A citada já recebeu R$ 1 milhão do fundo partidário. O caso gerou manifestação em frente à sede do partido.
Falta mais Lula na rua
A coordenação central de Lula vem cobrando mais presença visual nas campanhas dos candidatos da coligação do ex-presidente petista. Em Belém, por exemplo, muitas pessoas afirmam que a imagem do citado é pouco vista na capital paraense, dominada por materiais de candidatos bolsonaristas. Falta Lula nas ruas. Em 2018, Fernando Haddad (PT) venceu no Pará, todavia, perdeu na capital paraense.
