Sob pressão popular, CMP deixa votação polêmica para a próxima sessão extraordinária

O grande público, em especial, os que estão sob regime de Processo Seletivo Simples (PSS), além dos que esperam pelo cumprimento da promessa de chamamento dos agentes de saúde comunitária feita pelo prefeito Aurélio Goiano (Avante), lotaram o plenário da Câmara Municipal para acompanhar o início dos trabalhos legislativos sob regime extraordinário, atendendo a um pedido do alcaide municipal.

Com certo desentendimento no prosseguimento dos trabalhos de alguns parlamentares, além de uma longa pausa por problemas técnicos com o som, a sessão transcorreu sob firmes protestos da vereadora Maquivalda Barros (PDT), que o tempo inteiro solicitou ao presidente da Casa, Anderson Moratório, do PRD, o cancelamento do expediente pelo mesmo está infringindo o regimento interno. Nogueira foi outro que deixou claro todo o seu descontentamento com o pedido de urgência, que segundo ele não se enquadra.

O público foi ao recinto legislativo ávido pela votação dos três projetos de lei, dentre eles o que majora absurdamente os cargos de assessoramento de livre nomeação por parte do prefeito. Todavia, o presidente Anderson Moratório deixou claro desde o início que o expediente seria voltado para a votação do regime de urgência e, em seguida, a aprovação das comissões.

Regime de Urgência

Na primeira votação, a que tratou do regime de urgência solicitado pelo Executivo, em votação nominal, doze vereadores votaram SIM, ou seja, aprovando que os três projetos tramitem pela Casa de Leis na configuração proposta pela gestão municipal, são eles: Alex Ohana (PDT); Elias Ferreira (Federação PT, PV, PCdoB); Fred Sanção (PL); Laércio da ACT (PDT); Zé do Bode (UB); Léo Márcio (Solidariedade); Leandro do Chiquito (Solidariedade); Sadisvan Pereira (PRD – autor do projeto); Francisco Eloécio (PSDB); Zé da Lata (Avante); Graciele Brito (UB); e Michel Carteiro (Federação PT-PV-PCdoB).

Os que votaram contrários ao regime de urgência, foram: Zé do Bode (UB); Maquivalda Barros (PDT); Tito (Federação PT-PV-PCdoB); Nogueira (Avante); e Érica Ribeiro (PSDB).

Comissões: Biênio 2025-2026

Seguindo o regimento interno em seu artigo 76, a composição das 13 comissões permanentes ficou distribuída partidariamente na seguinte ordem:  PDT ficou com sete vagas; Federação PV; PSDB; UB e Solidariedade, cada um com cinco vagas; PRD e Avante, com quatro vagas; PL e PT com dois assentos.

Na votação, apenas os vereadores Maquivalda Barros (PDT) e Sargento Nogueira (Avante) votaram contra a composição das comissões permanentes.

A próxima sessão extraordinária está marcada para a próxima sexta-feira, 10, em que finalmente os três projetos de lei serão votados. Mais pressão popular à vista.

Imagem: Zé Dudu

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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