A 1º vitrine continua firme

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Conforme exposto por este Blog no segundo trimestre de 2018, a “vitrine” escolhida pelo então candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho (MDB) para vencer a eleição de 2018 (depois de ter “batido na trave” em 2014) foi a segurança pública. No citado ano, o Pará vivia um verdadeiro faroeste por conta da incontrolável violência, consequência da inércia da gestão de Simão Jatene.

Como dito aqui, a aposta eleitoral era de alto risco, haja vista, a instabilidade da área. Mas Helder percebeu que a segurança pública estava no centro das disputas eleitorais pelo Brasil, em especial no Pará, por isso, – apesar dos riscos – era a escolha, ou melhor, a plataforma político-eleitoral ideal para vencer a eleição. Desde 2019, quando o então único herdeiro político de Jader e Elcione assumiu o comando do Executivo paraense, os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) caminham sempre para a diminuição da violência.

Por alguns anos, o Atlas da Violência colocou diversos municípios paraenses entre os mais violentos do Brasil. Ananindeua e Altamira, por exemplo, configuravam na infeliz lista, sem falar em Belém, considerada uma das capitais mais violentas do Brasil.

Para a sorte de milhões de paraenses, essa temerosa realidade está ficando cada vez mais no passado. Segundo o estudo divulgado pela Organização Internacional “Segurança, Justiça e Paz”, instituição mexicana que realiza o levantamento todos os anos, com base na taxa de homicídios das cidades com mais de 300 mil habitantes, a capital paraense e os demais municípios do estado seguem fora do ranking das cidades mais violentas do mundo, Os dados que correspondem ao ano de 2022 foram divulgados na última segunda-feira (23).

Segundo o levantamento feito pela organização mexicana, o qual é realizado desde o ano de 2008, Belém figurou por dois anos com um índice de criminalidade em alta. Em 2017, a capital paraense esteve na 10ª posição, e na 12ª, em 2018. Com a intensificação das ações de enfrentamento à criminalidade, por meio da integração e inteligências das forças de segurança pública e identificação da mancha criminal, a capital passou a não figurar mais entre as cidades violentas e permanece fora da lista.

Segundo matéria da Agência Pará, o critério adotado pela organização para identificar as cidades que irão compor o ranking leva em consideração o número de mortes por 100 mil habitantes, em cidades de todo o mundo com população acima de 300 mil pessoas. Dessa forma, a retirada de uma cidade da lista das localidades mais violentas do mundo é atrelada à quantidade de homicídios diante da população local.

Os números que basearam o ranking divulgado pela instituição internacional correspondem a dados estatísticos gerais de violência, como por exemplo, homicídios, os quais foram obtidos por meio de estatísticas oficiais, a exemplo dos informados pelas pastas de segurança pública ao Ministério da Justiça; além de demais estudos, como o Monitor da Violência e Anuário da Segurança Pública.

No geral, o ano de 2022, foi o melhor entre todos do primeiro mandato de Helder. O mês de janeiro de 2023, por exemplo, foi o melhor na série histórica desde 2010. A primeira vitrine continua firme e forte, e o que garante alta popularidade ao mandatário estadual, que agora parte para a consolidação de sua segunda vitrine: meio ambiente e sustentabilidade.

Ambas plataformas sustentam o projeto “para além do Palácio”.

Imagem: Agência Pará. 

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