Vejam os senhores; enquanto o prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), eliminou 600 assessorias do quadro funcional da Prefeitura, o seu par parauapebense, aumentou em exatamente 600 assessorias. A despeito de Belém ter uma população quase 500% maior que Parauapebas, o prefeito Aurélio Goiano (Avante) resolveu “se dar” esse mimo de 1.000 assessores para baterem palmas para ele nas inaugurações que vierem. Isso se derem o trabalho de sair de casa e prestigiar eventos da gestão. É o caso de Belém ter perdido 600 assessorias e, concidentemente, foi o mesmo quantitativo aumentado em Parauapebas!
Belém, com seu orçamento de R$ 5,3 bilhões achou por bem, cortar na carne. Sabe-se que assessorias são instrumentos políticos. Sempre foi assim e sempre será. Sem mérito, sem pré-requisito, sem experiência. Apenas a vontade do prefeito. Mesmo assim, Igor resolveu dar o exemplo, tirando dele mesmo, uma boa quantidade de cartas que poderiam ser usadas no trato com seus pares, aliados de campanha e Câmara Municipal. Acordos assim são comuns para garantir a governabilidade de quem entra.
Já Aurélio, mostrando que é “mais do mesmo” na política local em Parauapebas, fez do seu primeiro grande ato, uma declaração de fisiologismo e aparelhamento da máquina em favor de seu carteado articulatório político.
Fez pior: logo em seguida, “apunhalou” (metaforicamente, não com aquele seu canivete) seus novos “aliados”, desfazendo o que havia sido combinado, tão logo os nobres (e ingênuos) edis perderam sua utilidade, ao votarem favoravelmente ao seu “Projeto de Mamadeira”
Aurélio segue surpreendendo negativamente em seus primeiros dias como governante. Aparentemente ele pensou muito em como ganhar e pouco no que fazer quando ganhasse. O tempo dirá se ele corrige o rumo e se torna minimamente o prefeito que ele vendeu nas eleições ou se ele se tornará, tal qual o Mito da Caverna de Platão, um Valmir Mariano 2.0.
E nós estaremos aqui, acompanhando tudo, sempre.
Imagem: fotomontagem