Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) divulgou o calendário eleitoral da eleição suplementar em em Tucuruí, Sudeste do Pará. Disputam o pleito, Cláudia Gonçalves, ex-secretária de Assistência Social, apadrinhada do ex-prefeito cassado, Alexandre Siqueira e da deputada federal Andréia Siqueira, ambos do MDB, que conta com apoio total dos Barbalho.
Do outro lado, temos, a ex-deputada estadual Eliane Lima, do PL, que disputou o último processo eleitoral, ficando em segundo lugar. Lima conta com apoio dos atuais adversários do governador Helder Barbalho, leia-se: deputado federal Éder Mauro e do atual prefeito de Ananindeua, que se apresenta como pré-candidato ao Governo do Pará, Daniel Santos.
Não, por acaso, na convenção emedebista realizada na última semana, quase todo o primeiro escalão do governo estadual desembarcou no citado município. Helder Barbalho sabe que manter a prefeitura tucuruiense é de suma importância para a disputa estadual do próximo ano. Da mesma forma que Santos e a turma do PL, sabe da importância de eleger Eliane Lima.
Seguindo o calendário eleitoral, no próximo dia 27 iniciará a propaganda eleitoral e a eleição de rua. O histórico violento de Tucuruí acende o alerta para as forças de segurança estejam atentas. No último final de semana, um fato pode ser, infelizmente, o exemplo do que pode estar por vir: o ex-prefeito Alexandre Siqueira foi as vias de fato com um opositor, o que mais atrapalha do que ajuda no processo eleitoral.
O passado é um exemplo tenebroso. O futuro é incerto. O medo persiste. O vale-tudo parece que será tônica. A política em tucuruiense não é, definitivamente, para amadores.
Em jogo o futuro político dos Siqueira, dos Lima, da eleição estadual.
Imagem: fotomontagem



