Como é sabido (e não Sabino), o União Brasil e o Partido Progressistas oficializaram a federação de ambas as legendas para as eleições gerais do próximo ano e as eleições municipais de 2028.
A unificação tornará o União Progressista, o maior partido do Congresso Nacional, passando a liderar as bancadas da Câmara e Senado. A unificação partidária ocasionou um outro efeito: o processo de desembarque em doses homeopáticas dos integrantes do UB do governo Lula.
Nesta questão, o tabuleiro político-eleitoral paraense poderá ser afetado, como no caso do deputado federal licenciado e atual ministro do Turismo, Celso Sabino, que foi escolhido para o cargo pela bancada de seu partido. Todavia, a Executiva do UB em processo de fusão com o PP, determinou a saída de todos que ocupem cargos no governo Lula.
O próprio presidente afirmou recentemente em reunião ministerial que, possivelmente, a nova legenda não estará em sua coligação de reeleição. A questão central é: Sabino deixará o governo ou o partido? Qual melhor opção atenderia à sua estratégia de disputar uma das duas vagas ao Senado Federal?
O UB deixou claro que apoia Celso Sabino para senador. Talvez, esse apoio o force a contragosto a deixar a Esplanada dos Ministérios.
No cenário eleitoral que se desenha na disputa pelo Senado Federal no Pará, temos duas vagas, todavia, na prática, apenas uma. A outra – há um consenso de que se o atual governador Helder Barbalho concorrer, será eleito sem esforço – está definida. Tem nome e sobrenome.
A cadeira que sobra está sendo disputada vaga por: Chicão, que assumiu publicamente tal intenção; Éder Mauro, que deixa claro sua pretensão; senador Jader Barbalho que ainda definiu se concorre à reeleição; além do próprio Celso Sabino. Ainda há nomes que são lembrados como do ex-senador Mário Couto e até do ex-governador Simão Jatene.
Resta saber qual decisão Celso Sabino tomará.
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