Pouco mais de um ano para a realização da COP-30 em Belém, a capital do Pará continua a sofrer com uma situação básica, porém fundamental para a sociedade: questão do lixo urbano. Até se ensaiou uma resolução do problema, porém, pouco ou quase nada se avançou sob a gestão do prefeito que busca a reeleição, Edmilson Rodrigues (Psol).
Ao ser questionado sobre o caso, o atual mandatário da capital paraense utiliza uma narrativa conhecida: a de culpar gestões anteriores, neste caso, centrado em contratos precários com o aterro sanitário de Marituba, que atingiu sua capacidade máxima em 2019, além de fato de ter sofrido, supostamente, “sabotagens e ações organizadas e deliberadas de despejo irregular de lixo pelas ruas da cidade”. Como solução, no auge da crise e em ano eleitoral, Edmilson apresentou em janeiro, após diversos adiamentos, um novo sistema de gestão de resíduos sólidos, este sob gerenciamento da Ciclus Amazônia.
Na prática, esse caos do lixo foi um dos pontos que minaram a candidatura de Edmilson, que vem caindo “pelas tabelas”, fato evidenciado pelas pesquisas. O atual prefeito aparece em terceiro na ampla maioria das pesquisas, longe dos dois primeiros e com ameaça de ser ultrapassado pelo quarto colocado, neste caso o deputado estadual Thiago Araújo (Republicanos).
O clima de derrota da campanha de Edmilson é evidente. Nem o apoio a distância do presidente Lula (PT) produziu efeito. Como adiantado pelo Blog do Branco, a desastrosa gestão do Psol em Belém está, pelo visto, com os dias contados.
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