COP30 e a “Dor de Cotovelo” Sulista

A COP30 está se aproximando e com ela, os problemas vêm à tona, mas também os acertos. Por óbvio que todo projeto de grande impacto sofre e causa efeitos colaterais. Mas observando o cenário maior, a COP30 vem posicionar o Brasil na vanguarda de tudo o que está sendo discutido, pensado e feito sobre meio ambiente no mundo. E no Brasil, o Pará, a região Norte e a Amazônia mostram a sua força e seu potencial transformador.

Acreditamos que a população de Belém ganhará muito com os “espólios estruturantes” do citado evento, como várias outras cidades ganharam muito com as estruturas, por exemplo, da Copa do Mundo, Olimpíada, etc… O legado, sobretudo, estruturante fica. A questão é o que fazer e como usá-los depois. Esse será o maior desafio de quem organiza a COP30.

Soluções de mobilidade que de outra forma, seriam quase impossíveis de se conseguir, devido ao pesadelo logístico e aos custos estratosféricos estão fazendo parte do cenário da nossa capital que há muito tempo precisava de grandes obras de reordenação, especialmente de sua malha viária.

Para os que dizem que as intervenções estruturantes se concentram na área central, elitizada, essa afirmação “cai por terra” quando se deslocam nos bairros de periferia da capital paraense, diversas intervenções estruturantes provocadas pelo citado evento.

A COP30 é uma realidade. Criticá-la agora, serve aos propósitos de quem? Por um breve período seremos vitrines para o mundo. Celebremos sim, mas também saibamos cobrar as justas contrapartidas a que o povo paraense tem direito. É isso que importa, o resto é preconceito regional enraizado.

Imagem: reprodução 

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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