Com o fim das eleições municipais de 2024, inicia outro processo visando o próximo pleito: Eleições Gerais de 2026, em que o governador Helder Barbalho (MDB) tentará fazer sucessor. Até segunda ordem, a vice-governadora Hana Ghassan foi a escolhida.
Caso a mesma não reúna condições políticas (diversos cenários até 2026 poderão mudar tal indicação) para um outro nome, que poderá ser o atual presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Francisco Melo, o “Chicão”, homem de confiança do mandatário estadual.
Helder conseguiu eleger 85 prefeitos do MDB, 10% do que o partido fez em todo território nacional. Soma-se a isso as 53 prefeituras que a base aliada conquistou, chegando a 138 municipalidades de um total de 144. Sem dúvida, tal cenário deixa o governador em situação confortável mesmo após ter perdido em três importantes colégios eleitorais: Ananindeua, Parauapebas e Marabá, o segundo, quarto e quinto maiores colégios eleitorais, respectivamente.
No segundo tempo, ter vencido em Belém e Santarém, fortaleceu Helder Barbalho ainda mais politicamente que será, sem dúvida, o dono do tabuleiro político paraense. Caberá a ele escolher qual o melhor caminho dentro das duas possibilidade que terá: vice-presidência ou Senado Federal.
Nacionalmente terá dois pontos de impulsão: COP-30 e o bom desempenho de seu partido nas eleições municipais, em que só o Pará deu ao MDB 10% das prefeituras que conquistou. Sem falar na pauta da sustentabilidade, que se tornou a vitrine de sua gestão e que lhe garante visibilidade internacional.
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