Em junho de 2023, este que vos escreve, tornou publico mais uma de suas reflexões e provocações em relação ao processo eleitoral de 2024. Naquele momento, há pouco mais de um ano das eleições municipais, existia um agente político que construiu uma sólida caminhada especialmente pelos corredores da capital federal. O ponto que chama atenção no caso é à sua independência, ou seja, de não seguir ordens de nenhum outro político paraense. Seu direcionamento e estratégia seguiam naquele momento o cumprimento de acordos com dirigentes partidários e, em especial, do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
Ele atende pelo nome de Celso Sabino, atualmente presidente estadual do União Brasil e ministro do Turismo. Sua independência política aumentou em comparação ao período citado. Estrategicamente usa a visibilidade da pasta que assumiu para lhe projetar politicamente, além de figurar entre os auxiliares mais bem avaliados do governo.
Na coluna sobre os bastidores políticos deste veículo, foi vinculada a notícia de que Sabino poderá alçar voos maiores, como uma vaga ao Senado Federal. A nova federação composta pelo União Brasil e Progressistas, que bateu o martelo, definindo Sabino como pré-candidato à Câmara Alta.
A disputa promete. Diversos nomes são considerados para concorrer às duas vagas de senador: Helder Barbalho e Chicão, ambos pelo MDB; Éder Mauro, Rogério Barra e Joaquim Passarinho, os três pelo PL; e Celso Sabino.
O atual ministro do Turismo tem a vantagem de ser “independente”, de ficar à margem da polaridade formada no tabuleiro político-eleitoral paraense. Poderá ser o contraponto na disputa. A conferir.
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