Futuro de Trump

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, do partido Republicano, compareceu ontem (4) ao Tribunal Criminal de Manhattan para ouvir 34 acusações feitas contra ele. O ex-mandatário norte-americano se declarou inocente.

As 34 acusações são de falsificar registros comerciais de acordo com o Artigo 175 da Lei Penal de Nova York. No estado de Nova York, a falsificação de registros comerciais é crime quando há a intenção de fraudar e cometer outro crime e de ajudar ou ocultar um crime.

Desta forma, Trump é acusado de manter manter registros comerciais falsos com a intenção de esconder o pagamento de US$ 130 mil (R$660 mil) à atriz de filmes pornô Storny Daniels para encobrir um suposto caso que ambos tiveram em 2006. Os pagamentos teriam ocorrido em 2016, pouco antes das eleições em que o ex-presidente norte-americano foi eleito.

Isso significa, portanto, que Trump foi acusado por praticar o mesmo crime 34 vezes. Esse montante de acusações são referentes a falsificações de registros comerciais ligados à Trump Organization, feitas entre fevereiro e dezembro de 2017. De acordo com a acusação, em 2016, no fim da campanha eleitoral daquele ano, Michael Cohen, um advogado ligado ao ex-presidente, fez um acordo com a atriz pornô Stormy Daniels. Pelos termos do negócio, ela recebeu US$ 130 mil e se comprometeu a não tornar a história dela com Trump pública.

Quando Trump já era presidente, em 2017, ele reembolsou Cohen. Só que nos registros contábeis das empresas de Trump, os US$ 130 mil foram classificados como despesas advocatícios. No entanto, as despesas nunca existiram. Esse é o crime do qual Trump é acusado. “Trump estava pagando serviços fictícios em 2017 para cobrir crimes reais no ano anterior”, segundo o promotor Bragg.

Disputa Política

O questionamento que mais se faz em relação ao caso faz referência a possibilidade de Trump concorrer novamente à Presidência dos Estados Unidos. Segundo a legislação do país, não há nada na Constituição que impeça um réu de concorrer à Presidência da República. Os únicos critérios listados pela Carta são que o postulante deve ser um cidadão nato americano e ter mais de 35 anos. Portanto, mesmo condenado, o republicano poderá concorrer, caso seja o escolhido pelo seu partido na disputa presidencial.

Com informações do Portal G1 (adaptado pelo Blog do Branco). 

Imagem: reprodução Internet. 

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