Nas primeiras horas da madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, iniciava a guerra entre Ucrânia e Rússia. Estava deitado, esperando o sono chegar, quando os plantões das emissoras noticiavam os primeiros misses russos atingindo alvos ucranianos na região leste do país, região inclusive que há forte movimento separatista e que, três dias antes, o governo russo já havia reconhecido a independência.
O mundo esperava que o conflito terminasse em poucos meses, com a Rússia declarada vitoriosa por conta da sua magnitude bélica. Todavia, erros de Putin, apoio de diversos países ocidentais e organizações com a OTAN, fortaleceram a Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como artista que sempre foi, soube canalizar as atenções do mundo para à defesa de seu país, se colocando como um resistente, um salvador que sacrifica a sua vida por seu país. Tirando o teatro e até certo oportunismo do mandatário da Ucrânia – fato relatado em diversos artigos neste veículo – o conflito segue sem a possibilidade de encerramento. Por mais que se busque diálogos, que se tente intermediar acordos, dificilmente se encerrará o conflito sem que se concretize os interesses de ambas nações envolvidas.
A Rússia sabe que não pode recuar. A Ucrânia também. O conflito tende a se arrastar por anos, com períodos de maior ou menor ofensiva e, consequentemente, contraofensiva do outro lado. Depois de semanas de ataques isolados e de baixo impacto em solo ucraniano, nos últimos dias, o ataque a uma barragem no sul da Ucrânia, que abastecia diversas cidades e fornece energia para a maior usina nuclear europeia, que ocasionou uma “catástrofe ambiental”.
Enquanto isso, a economia mundial começa a ser duramente afetada. Países europeus, por exemplo, a França, decretou recessão técnica. A cadeia de produção de petróleo, gás (caso da Rússia), fertilizantes e grãos, no caso da Ucrânia continua a sofrer problemas.
Uma guerra que não terá vitorioso. Ambos perderam. O mundo assiste a um conflito que deixou de fazer sentido.
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