Minério de ferro oscila com pressão de Covid e problemas imobiliários na China

O minério de ferro fechou em queda na bolsa de Dalian nesta quinta-feira (1), anulando ganhos registrados mais cedo, ao ser pressionado por preocupações com novas restrições da Covid-19 e problemas no setor imobiliário na China, que afetam a demanda por metais ferrosos. O contrato de minério de ferro mais negociado, para entrega em janeiro, na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com queda de 1,2%, a 675,50 iuanes (97,88 dólares) a tonelada.

O contrato de outubro mais ativo do ingrediente siderúrgico na Bolsa de Cingapura caiu 4,3%, a 96,25 dólares a tonelada. As restrições da Covid-19, que impactam produção e demanda, e um setor imobiliário em dificuldades na China, juntamente com as perspectivas de uma recessão econômica global à medida que os bancos centrais aumentam taxas de juros para diminuir a inflação, alimentaram preocupações com a demanda por metais.

“Os traders de aço não têm confiança nas perspectivas do mercado”, disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.

Uma das maiores cidades da China, Chengdu, anunciou um lockdown de seus 21,2 milhões de habitantes ao lançar quatro dias de testagem de Covid-19 em toda a cidade, enquanto alguns dos centros urbanos mais populosos e economicamente importantes do país lutam contra surtos.

Enquanto isso, quase 70 cidades chinesas relataram declínios nos preços de novas casas no mês passado, o maior desde o início da pandemia, colocando pressão adicional para que governos locais implementem rapidamente medidas novas de suporte para compradores e desenvolvedores de casas.

Embora os preços do aço possam ter algum suporte durante o que é tradicionalmente uma temporada de pico de demanda entre setembro e outubro, quando a atividade de construção aumenta na China antes do inverno, analistas disseram que há espaço limitado para qualquer ganho.

Com informações do InvestNwes.

Imagem: Reuters – David Gray. 

Henrique Branco

Formado em Geografia, professor das redes de ensino particular e pública de Parauapebas, pós-graduado em Geografia da Amazônia e Assessoria de Comunicação. Autor de artigos e colunas em diversos jornais e sites.

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