Ontem, 18, os principais noticiários de política trataram da decisão do União Brasil em relação aos seus filiados que tem cargo no governo federal. A ordem é para que se “esvaziem suas gavetas” em até 24 horas. O recado foi direto: quem não acatar a ordem estará sob pena de prática de ato de infidelidade partidária, portanto, para os que tem mandato, correm o risco de perdê-los.
Neste contexto, o ministro do Turismo, Celso Sabino, o autor da PEC da Blindagem, projeto que propôs em 2021, quando era um declarado Bolsonarista, começa a sentir o desgaste político ao ser apontado como o “pai da criança”.
Não o bastante, se vê obrigado a deixar o governo e voltar ao parlamento, ou seja, perder a vitrine que vem impulsionando e sustentando o seu projeto de concorrer ao Senado Federal.
Sem dúvida, Sabino vive o seu pior momento político. Emparedado, precisa definir hoje (19) o seu futuro político e ainda vive a pressão de ser sido o autor de um escárnio para com a sociedade brasileira, ou ao menos a maior parcela dela.
O Dia D para Sabino está em curso.
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