Parauapebas e a sua triste sina de corrupção

O blog enfrenta desde o último dia 14, problemas relacionados à conexão de internet. Por conta disto, a frequência de postagens foi reduzida nos últimos dias. Com o problema resolvido, voltamos ativa a todo vapor. Ontem (20), estive o dia inteiro incomunicável, sem sinal no celular, ocasião em que estive em aula de campo com os meus alunos do 9º ano, nas dependências da Vale, em Carajás. O que parecia ser mais um dia normal, de expediente de trabalho sem alteração, tornou-se um grande reboliço na “capital do minério” sem que eu percebesse, de longe, incomunicável, qualquer sinalização dos fatos que já ocorriam.

Na referida data, o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPPA (Ministério Público do Pará), retornou ao município do sopé da “cordilheira de ferro” para mais ações. As autoridades vieram investigar denúncias de recebimento de dinheiro de empresários para alguns vereadores. Tudo iniciou com a publicação de um vídeo em que os vereadores Bruno Soares (PSD) e Maridé Gomes (PSC) são flagrados recebendo cada um, 10 mil reais no interior de um veículo nas dependências internas da câmara municipal.

Na operação de ontem, dois empresários eram procurados, mas apenas um foi preso. O outro continua foragido. Dois vereadores estão envolvidos diretamente na operação. Charles Borges (Pros) e Maridé Gomes (PSC) são acusados de receberem propina, o que já está sendo chamado de “mensalinho” em Parauapebas. Charles foi levado para prestar esclarecimentos no Ministério Público e Maridé teve pedido de afastamento de mandato assinado pelo juiz Líbio Moura.

Concomitantemente ao processo apresentado, ontem, Parauapebas (assim como outros municípios) vivenciou outro. Organizado pelo Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e à Corrupção (NCIC) que deflagrou a operação “Icarus” que investiga a participação da Prefeitura de Parauapebas na lavagem de dinheiro e fraudes em licitações. Novamente o Palácio do Morro dos Ventos recebeu a “visita” de policiais e promotores. Além da sede do poder Executivo, a operação esteve na Secretaria de Saúde, empresa Integral e na casa do prefeito Valmir Mariano.

Pelo visto, a triste rotina de incursões da Justiça em Parauapebas não deverá acabar tão cedo. Outros desdobramentos ainda deverão ocorrer. Prefeito Valmir mais uma vez tem a sua imagem arranhada com as novas denúncias, o que torna mais ainda melancólico o fim de sua gestão. Pelo visto a “capital do minério” continua seguindo a sua triste sina de ser um nascedouro da corrupção. Até quando?

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