Rapidinhas do Branco – CXIII

Emenda migalha 

Se fez o maior estardalhaço com a notícia do valor de R$ 2,5 milhões em emendas que o deputado federal Joaquim Passarinho (PL) irá enviar a Parauapebas. Um milhão para a Secretaria da Mulher e R$ 1,5 milhão para a Secretaria de Saúde. O que tanto se comemorou é na verdade, um migalha do citado parlamentar em comparação à sua influência na gestão municipal, em que o mesmo indicou dois secretários para gerenciar grandes orçamentos, de olho, é claro, nas eleições do próximo ano.

Blá-Blá-Blá

O termo proferido pela primeira-dama e secretária da Mulher de Parauapebas, Beatriz Ramos, ao ser questionada em tom de ironia pelo próprio esposo, o prefeito Aurélio Goiano, em relação a presença da mesma nos hospitais, pegou mal. O tom de deboche da resposta provocou muita indignação nas pessoas, especialmente, as que padecem nas filas da unidade de saúde.

Promessa não cumprida 

O que a primeira-dama e secretária da Mulher, Beatriz Ramos precisa entender é que se está cobrando apenas o que a mesma prometeu quando subia em palcos da campanha e se colocava na condição de fiscalizadora da prestação dos serviços de saúde. Está gravado. A palavra não vale? A promessa foi só para ganhar a eleição?

Tropa de Choque

A pressão popular em relação ao casal Aurélio Goiano e Beatriz Ramos foi tamanha que ainda na mesma noite do ocorrido (Blá-Blá-Blá) o governo acionou a sua “tropa de choque” nas redes, composta por páginas de Instagram e sites que hoje estão alinhados com a gestão, para publicarem matéria afirmando que tudo não passou de uma “estratégia” dos dois. O texto publicado foi constrangedor. Ficou mais feio e evidenciou que Aurélio e Beatriz sentiram a pressão no ambiente que são acostumados a querer “lacrar”.

Sem articulação 

Passados 44 dias da nova gestão um fato está claro e posto: não há um articulador político no governo Aurélio Goiano. De ofício, quem deveria exercer tal função seria a Chefe de Gabinete, Joelma Leite, todavia, está claro que a mesma não reúne tal habilidade política. Pessoas que participaram de reuniões com a citada deixam claro a coluna que não há uma condução política nesses encontros. Não está se questionando a habilidade técnica de Leite, mas sim a falta de habilidade para exercer uma função quase integralmente de articulação política.

Garimpo I

Uma recente transação financeira de um gestor municipal tem gerado questionamentos nos bastidores políticos. Apesar de estar à frente da administração de uma importante cidade do Pará, o mesmo teria realizado um investimento considerável em um empreendimento de extração mineral localizado em outra cidade na região. O ponto central é que a natureza da atividade opera sem a devida regulamentação ambiental e jurídica.

Garimpo II

O caso levanta preocupações sobre o direcionamento dos recursos públicos e as prioridades de gestão, especialmente diante dos desafios locais que ainda aguardam soluções, que são muitas. A coluna está levantando todas as informações que cercam o fato e, em breve, iremos apresentar novas evidências.

Estrela Maior 

A coluna avisou: em terra de prefeito “Tik-Tok”, não é recomendável que secretário queira aparecer mais do que o chefe. Mal o governo Aurélio Goiano começou, já tem secretário que não está “bicando” com sua adjunta. Ela tentou protagonizar (tem conteúdo técnico para tal), mas foi barrada pelo gestor da pasta. Só ele pode. Dizem que ele gosta de aparecer tanto nas redes que “dá bom dia para cavalo”.

 Influência 

Com a decisão parcial de ontem, 12, do juiz Lauro Fontes, em resposta a ação foi impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Pará (SINDSAUDE) em relação a Lei que criou 580 novas assessorias de livre nomeação do prefeito, ficou definido que 20% dos cargos comissionados deverão ser desligados automaticamente. Ou seja, cerca de 116 exonerações. Agora a influência política entra em ação. O velho “QI” (Quem indica) entra em cena.

Filme Queimado 

O prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel Santos (PSB), se tornou manchete nacional após as  divulgações de investigações sobre o escandaloso desvio de R$ 261,3 milhões em verbas da saúde. O Superior Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus que visava enterrar a apuração dos fatos. O prefeito agora tem seu nome associado a um esquema que pode ter drenado recursos da saúde. Segundo o MP, o dinheiro foi desviado por meio do Hospital Santa Maria, de Ananindeua entre 2018 e 2022, período em que Daniel Santo figurava como um dos sócios.

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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