Sem Unanimidade

Informações dos bastidores políticos de Belém que chegam ao Blog, apontam que o PSOL, poderá ter – pela primeira vez – eleições internas para a escolha do seu candidato que concorrerá à Prefeitura de Belém. O ex-prefeito da capital e atual deputado federal, Edmilson Rodrigues, sempre concorreu pela legenda ao Palácio Antônio Lemos. Porém, os tempos são outros. Depois de duas derrotas eleitorais, Rodrigues deixou de ser o nome acima de qualquer questionamento dentro do partido.

Pesquisas realizadas para a corrida eleitoral ao Antônio Lemos, apontam que Edmilson carrega alto nível de rejeição. A exemplo de disputas anteriores, ele sai na frente, mas depois a sua rejeição o segura. Por isso, internamente, se discute opções. O PSOL teria para concorrer a deputada estadual Marinor Brito (bem votada em Belém), além do vereador Fernando Carneiro.

A esquerda – via PT – caminha na capital em seu continuo processo de diminuição de musculatura eleitoral, tendo quase toda a sua base migrado ao PSOL. Então, cabe a esta legenda, fincar posição dentro do campo esquerdista na capital paraense. A eleição terá um fator novo e que desbancará a polaridade entre a Esquerda (PSOL nas duas últimas disputas) e a Direita, neste caso, ultimamente representado pelo PSDB, que terão a concorrência de um nome indicado pelo governador Helder Barbalho.

Como já dito aqui em diversos outros artigos sobre o tema, o governador conta com alguns nomes que compõe a sua gestão. A força da máquina estadual será decisiva na disputa, aliada a boa avaliação da gestão, deverá impulsionar ao segundo turno o nome vindo de dentro do Palácio do Governo.

O PSOL terá que resolver primeiramente a sua questão interna. Lançar ou não Edmilson Rodrigues pela terceira vez, depois de duas derrotas consecutivas? Apostar em um nome que tenha menor rejeição parece ser a saída. Brito ou Carneiro? O partido a exemplo do PT, é tomado por tendências internas que divergem. Parece que a do ex-prefeito vem perdendo força.

Com a forte entrada do MDB na disputa, com forte tendência de presença no segundo turno, a polaridade PSOL e PSDB possivelmente tenha se quebrado. Um dos dois grupos deverá disputar com o nome indicado por Helder. No ninho tucano, ainda não se sabe o que acontecerá. Como já analisado por este Blog, ensaios se sucedem, e criam novos contornos. O ex-governador Simão Jatene será candidato? O prefeito Zenaldo Coutinho escolherá apoiar um nome de fora do partido?

Muitas indefinições cercam a disputa. O que se sabe mesmo é que o nome escolhido pelo governador, estará no segundo turno. A outra vaga será disputada entre a Esquerda, representada pelo PSOL e o nome referendado por Zenaldo.

No PSOL, Edmilson Rodrigues, antes o único nome viável eleitoralmente, deixou de ser. O ex-prefeito poderá ficar mesmo em Brasília.

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