Durante o primeiro trimestre de 2024 (1T24) a Vale registrou lucro líquido de R$ 8,3 bilhões, o que representou uma queda de 13% na comparação com os R$ 9,5 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Os dados são do balanço divulgado pela mineradora, que mostra ainda uma receita líquida de R$ 41,9 bilhões nos três primeiros meses deste ano, recuo de 4,4% em relação aos R$ 43,8 bilhões alcançados no 1T23. A Vale informou ainda que o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 17 bilhões no 1T24, 8% menor na comparação com 1T23. O principal fator associado à queda são os menores preços realizados de finos de minério de ferro.
O CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, avaliou que o início do ano foi positivo, impulsionado pelo compromisso da mineradora com a excelência operacional.
“Estamos tendo progresso nos nossos projetos de crescimento, que ajudarão a melhorar a qualidade e flexibilidade do nosso portfólio de produtos. Alinhados ao nosso compromisso com a sociedade, temos orgulho de ter alcançado consumo de energia 100% renovável no Brasil, dois anos antes do previsto. Ao continuarmos nossa jornada, seguimos comprometidos com a construção de um Vale ainda melhor”, comentou.
Apoiadas por melhorias contínuas, as vendas de minério de ferro aumentaram 8,2 Mt (+15%), enquanto as vendas de cobre aumentaram 14,1 kt (+22%) na comparação com o 1T23. Conforme previsto pela Vale, os investimentos durante o 1T24 foram de de US$ 1,4 bilhão no, valor US$ 0,3 bilhão maior do que no mesmo período de 2023.
Apesar do efeito negativo da apreciação do real, o custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, apresentou ligeira queda em relação ao 1T23, atingindo US$ 23,5/t no 1T24. A Vale informou que a dívida bruta e arrendamentos totalizaram US$ 14,7 bilhões em 31 de março de 2024, valor US$ 0,8 bilhão maior do que o registrado no 1T23. A mineradora associa o resultado, principalmente, a novos empréstimos captados pela Vale S.A e pela Vale Base Metals, dentro do nosso plano de gestão de passivos.
Já a dívida líquida expandida de US$ 16,4 bilhões em 31 de março de 2024, US$ 0,2 bilhão maior no 1T24 do que no 1T23, impulsionada principalmente pelo aumento da dívida líquida. A meta de dívida líquida expandida da Vale permanece em US$ 10-20 bilhões.
Com informações de Revista Mineração
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