Na última semana, reflexo da visita do presidente Lula as instalações da empresa, a mineradora Vale anunciou que uma expansão das operações em Carajás, fruto de investimentos que serão realizados nos próximos anos, permitirá que a produção de minério de ferro do principal ativo da companhia chegue a um ritmo de 200 milhões de toneladas ao ano em 2030, ou seja em meia década.
A companhia ressaltou que o investimento do Programa Novo Carajás, que marca 40 anos de atuação da Vale na região, está em linha com o guidance já divulgado. Durante a divulgação de seu plano anual, a mineradora previu em dezembro investimentos de 3,5 bilhões a 4 bilhões de dólares em soluções de minério de ferro em 2025 e nos anos seguintes.
Em seu comunicado, a mineradora deixa claro que o aumento da capacidade de produção de minério de ferro virá da expansão da mina de Serra Sul (S11D) e com a reposição da exaustão das minas atuais, disse a Vale. O Sistema Norte da Vale, que abriga Carajás, produziu 177,5 milhões de toneladas de minério de ferro em 2024, ou mais da metade do total produzido pela companhia no ano passado.
No caso do cobre, o crescimento esperado da produção da Vale é de 32%, elevando a produção na região para cerca de 350 mil toneladas, segundo a empresa, que cita o metal como importante matéria-prima para a fabricação de baterias e outros equipamentos importantes na transformação da economia em transição energética. No Pará, a Vale produz ainda cobre e níquel nas minas do Sossego, Salobo e Onça Puma.
O Projeto “Novo Carajás” terá uma contribuição relevante no PIB do Pará, na ordem de R$80 bilhões a R$100 bilhões ao ano, enquanto a produção futura permitirá um aumento de R$15 bilhões nas exportações do Estado.
Com informações Ascom Vale (adaptado pelo Blog do Branco)
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