Vale retoma operações na Estrada de Ferro Carajás após incêndio

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A mineradora Vale informou nesta segunda-feira (13) que retomou as operações de transporte de cargas na Estrada de Ferro Carajás (EFC). Segundo a mineradora, a parada da ferrovia não impactou a programação trimestral de produção e embarques da empresa. A interrupção ocorreu no último dia 8, após um incêndio ocorrido em um trem de carga no km 244 na Estrada de Ferro Carajás, no Maranhão. Conforme a empresa divulgou na ocasião, o incêndio foi contido sem vítimas e sem impacto ambiental material.

A história da EF-315 está atrelada ao surgimento, desenvolvimento e exploração do Programa Grande Carajás (PGC). As obras da ferrovia se iniciaram em 1982 e foram finalizadas em 1985, com a inauguração da ferrovia pelo então presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo.

Com 892 km de extensão, em bitola larga, operada pela mineradora Vale. Passa pelos estados do Maranhão e do Pará, ligando o Porto de Ponta da Madeira, no município de São Luís (MA), a Marabá e Parauapebas (PA). Sua denominação no Plano Nacional de Viação é EF-315, mas também foi apelidada de Ponta da Madeira-Carajás. Apesar dos problemas enfrentados pelo transporte de passageiros de longa distância no Brasil, este sistema transporta atualmente cerca de 1.500 usuários por dia.

É uma das maiores ferrovias de transporte de passageiros em operação no Brasil, possuindo 5 estações e 10 paradas, percorrendo São Luís (MA), Santa Inês (MA), Açailândia (MA), Marabá (PA) e Parauapebas (PA). Entretanto, a EF-315 é especializada no transporte de cargas minerais, extraídas das minas da Serra dos Carajás, e levados até os portos da Baía de São Marcos no Maranhão para exportação. Por seus trilhos, são transportados mais de 120 milhões de toneladas de carga e 350 mil passageiros por ano.

Com informações de Wikipedia e InfoMoney. 

Imagem: reprodução Internet. 

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