A atual gestão de Darci Lermen (MDB) caminha para o seu final, restando pouco mais de quatro meses de seu quarto mandato, um feito, sem dúvida. O citado mandatário é o maior político da história recente de Parauapebas. Quase metade do tempo de emancipação política-administrativa, que completou em maio do ano corrente 36 anos, foi sob a administração do emedebista. Entre erros e acertos, temos um saldo altamente positivo.
Em linhas gerais, quase tudo que a cidade possui foi Lermen que fez. Isso é reconhecido por um volume considerável da população, basta analisar as pesquisas de opinião feitas em relação à imagem do atual prefeito, no quesito “Avaliação Pessoal”, em que o mesmo ostenta elevados índices, que o diferem da avaliação do governo. O carisma de Darci é outro ponto que o difere de muitos políticos e o fez ser campeão de votos.
A realidade atual de Parauapebas é difícil, se faz necessário reconhecer. Por isso, o voto responsável é a melhor saída, que dará a oportunidade de corrigir rumos e recolocar o município no rumo do desenvolvimento; ou optar por um outro caminho que poderá nos levar para um rumo desconhecido, gerando graves consequências. Agir com revanchismo nunca foi ou é a melhor opção, a história nos mostra isso.
No próximo dia 06 de outubro, os poucos mais de 200 mil eleitores de Parauapebas irão às urnas para decidir quem será o próximo prefeito. A eleição está polarizada entre Aurélio Goiano (Avante) e Rafael Ribeiro (UB), ambos vereadores, o segundo sendo o atual presidente da Câmara Municipal.
De um lado temos uma opção responsável, com diversas demonstrações práticas de gestão; do outro, gritaria, acusações, truculência. Cabe ao eleitorado agir com responsabilidade e definir a melhor escolha para a cidade. Usar o voto como protesto não é, definitivamente, a melhor opção. Temos que ser responsável.
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